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Estado de Minas

Estrat�gia do governo para tentar barrar impeachment � liberar cr�ditos


postado em 20/04/2016 08:01 / atualizado em 20/04/2016 08:25

Bras�lia - O governo vai conceder empr�stimos que h� tempos esperam libera��o para Estados e munic�pios na tentativa de conseguir apoio de senadores indecisos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. � uma estrat�gia diferente da adotada com os deputados, e que n�o obteve �xito. Em conversas reservadas, por�m, ministros avaliam como "dific�lima" a possibilidade de atrair votos capazes de reverter a tend�ncia de afastamento da presidente, depois que a C�mara autorizou a abertura do processo, na vota��o do domingo, 17.

Na lista dos Estados que devem receber recursos est�o Cear� e Piau�, no Nordeste, e Paran�, no Sul. H� tamb�m negocia��es envolvendo a libera��o de empr�stimo para Manaus (AM), capital na Regi�o Norte.

A presidente Dilma Rousseff convocou para esta quarta-feira, 20, uma reuni�o com ministros do "n�cleo duro" e l�deres do PT, do governo e do Congresso no Senado, com o intuito de definir a estrat�gia de rea��o para salvar o seu mandato.

O clima no Pal�cio do Planalto, por�m, � de muito abatimento. Na noite desta ter�a, 19, centenas de mulheres do PT e de movimentos sociais, carregando rosas vermelhas e brancas, fizeram uma manifesta��o diante do Planalto gritando "N�o vai ter golpe", "Fica, Dilma!" e "Fora, Cunha", numa refer�ncia ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dilma saiu do gabinete para cumpriment�-las e, num gesto inusitado, desceu a rampa do Pal�cio em dire��o �s manifestantes. "Eu estou de alma lavada", afirmou ela.

Nos bastidores, petistas d�o como certa a aprova��o do impeachment na Comiss�o Especial do Senado. A partir da�, preveem um calv�rio pela frente. Consideram que � muito remota a chance de vencer na primeira vota��o, no Senado, prevista para 12 de maio. E, se o governo perder essa batalha, a presidente ser� afastada por 180 dias.

Imagem eleitoral

A c�pula do PT estuda at� mesmo explorar a imagem de Dilma como "m�rtir" nas elei��es municipais de outubro. A narrativa da "vitimiza��o" de Dilma e tamb�m do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva j� est� sendo constru�da pelo PT e pode ser o fio condutor para o partido virar oposi��o, depois de 13 anos no poder.

Embora a avalia��o majorit�ria seja a de que � muito improv�vel Dilma voltar ao Planalto se ficar 180 dias � espera do segundo julgamento no Senado, h� uma pequena esperan�a de que, nesse per�odo, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) possa se inviabilizar no cargo.

"Se esse golpe se consumar, os movimentos sociais v�o incendiar o Pa�s", disse o senador Lindbergh Farias (RJ). "Quem acha que vamos ter estabilidade est� redondamente enganado", completou.

Nos pr�ximos dias, o PT bater� novamente na tecla de que Temer � "s�cio" de Cunha. A ideia dos petistas � mostrar que, se Temer assumir a Presid�ncia da Rep�blica e viajar, quem sentar� na cadeira ser� Cunha, r�u em a��o penal autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob acusa��o de desvio de dinheiro em esquema de corrup��o montado na Petrobras.

"O PT deveria saber que n�o � com amea�a nem com chantagem que vamos resolver o problema do Pa�s", afirmou o senador Romero Juc� (PMDB-RR), presidente em exerc�cio do PMDB. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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