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Estado de Minas

Temer j� anunciou programa de supress�o de direitos, diz presidente do PT


postado em 25/04/2016 11:49 / atualizado em 25/04/2016 12:19

Presidente do PT, Rui Falcão, disse que seu partido não dará trégua a um eventual governo Temer(foto: Wilson Dias/Agência Brasil )
Presidente do PT, Rui Falc�o, disse que seu partido n�o dar� tr�gua a um eventual governo Temer (foto: Wilson Dias/Ag�ncia Brasil )

S�o Paulo - O presidente do PT, Rui Falc�o, voltou a classificar de "golpe" o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e criticou um eventual plano de governo do vice-presidente, Michel Temer (PMDB). "Comanda o golpe o vice-presidente da Rep�blica, que registra 1% de inten��o de voto, caso passasse pelo teste das urnas. E que acumula nas pesquisas uma rejei��o pr�xima de 80%", afirmou. "Traidor de sua colega de chapa, contra a qual conspira abertamente, Temer j� anunciou um programa antipopular, de supress�o de direitos civis e sociais, de privatiza��es e de entrega do patrim�nio nacional a grupos estrangeiros."

No dia em que o Senado define os membros da comiss�o especial que analisar� o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o Partido dos Trabalhadores realiza em S�o Paulo um semin�rio internacional da Alian�a Progressista, com o tema "Democracia e Justi�a Social". O evento tem a presen�a do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e de l�deres de organiza��es partid�rias da �frica, �sia, Am�rica Latina, Oceania e Europa, entre elas o PRD do M�xico, o Partido Democr�tico Italiano e o Social Democrata (SPD) alem�o.

Na abertura do evento, Rui Falc�o disse que seu partido n�o dar� tr�gua a um eventual governo Temer. "Se a oposi��o de direita insistir na deposi��o da presidenta, reafirmamos que n�o haver� tr�gua nem respeito a um governo usurpador, sem o referendo do voto popular e, portanto, ileg�timo e ilegal", afirmou. "Esperamos contar com a solidariedade dos democratas de todos os pa�ses para que este atentado � democracia n�o se consume. Juntos, poderemos resistir e derrotar as for�as do �dio, da intoler�ncia e do retrocesso", disse o dirigente petista em seu discurso.

Aos l�deres da alian�a progressista, o presidente nacional do PT argumentou que o impeachment est� previsto na Constitui��o, mas que s� � v�lido quando h� a comprova��o de algum crime, o que, segundo ele, n�o � o caso. "Todos sabem que a presidenta Dilma n�o cometeu crime algum, ao contr�rio do seu principal algoz", numa refer�ncia ao presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), r�u no Supremo Tribunal Federal (STF).

"O fato � que vivemos um novo e indigno cap�tulo da nossa hist�ria: ap�s 31 anos de vida democr�tica, um golpe de Estado busca depor a presidenta Dilma Rousseff, a primeira mulher a governar o Brasil e que foi reeleita em 2014 com mais de 54 milh�es de votos", disse, conclamando os membros da Alian�a Progressista a engrossar as fileiras essa luta em prol do governo de sua correligion�ria.

Para Falc�o, o que classifica de "escalada golpista" s� foi poss�vel gra�as � "participa��o ativa do grande capital, de setores do aparato policial e judicial do Estado, mancomunados com a m�dia monopolizada e a oposi��o de direita". Ele disse que, em nome do combate � corrup��o, o ex-presidente Lula vem sendo alvo de um "festival de investiga��es seletivas, dirigidas contra ele e contra o PT".

Em frente ao hotel onde ocorre o semin�rio, grupos pr�-impeachment e a favor do governo Dilma Rousseff protestam. A Pol�cia Militar teve que se colocar entre os dois grupos para evitar confronto.


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