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Estado de Minas

Baiano diz que pediu ajuda de Cunha para cobrar d�vida de J�lio Camargo


postado em 26/04/2016 16:37 / atualizado em 26/04/2016 17:36

O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, fala neste momento ao Conselho de �tica da C�mara dos Deputados sobre a sua rela��o com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Baiano � uma das principais testemunhas de acusa��o do processo por quebra de decoro parlamentar contra Cunha. Ele confirmou que possu�a um acordo com Cunha para cobrar uma d�vida do lobista J�lio Camargo.

No in�cio da oitiva, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB), aliado de Cunha, solicitou que o relator Marcos Rog�rio (DEM-RO) questionasse o depoente apenas sobre temas que fizessem parte da den�ncia, que investiga se Cunha mentiu ou n�o sobre possuir contas no exterior. "Acho ineficaz estarmos tratando de assuntos que n�o est�o afeitos ao que vamos julgar", comentou. A primeira pergunta de Rog�rio foi sobre a compra de navios sonda da Petrobras.

"N�o cabe ao relator escolher as provas que chegam ao processo. Se tais informa��es ser�o usadas no relat�rio final isso ser� objeto de an�lise", rebateu o relator do processo, que seguiu com os questionamentos. Baiano respondeu que atuou como intermedi�rio junto a diretoria internacional da Petrobras. O lobista disse que, nessa �poca, em 2009, conheceu Cunha durante um caf� da manh� em um hotel, atrav�s de um conhecido.

O peemedebista teria pedido a Baiano, em 2010, para verificar com as empresas que ele trabalhava se poderiam fazer doa��es para a sua campanha. Questionado sobre a rea��o de Cunha, Baiano afirmou que tinha uma boa rela��o com o parlamentar. "O deputado Eduardo Cunha sempre foi muito cordial comigo, sempre foi muita educado, n�o teve nenhuma rea��o abrupta, amea�a, nada disso", contou.

Como as empresas representadas por Baiano disseram que n�o poderiam contribuir, o lobista teria proposto a Cunha que o ajudasse a cobrar uma d�vida de R$ 10 milh�es de J�lio Camargo. Com o acordo, uma parte da quantia iria para Cunha. Ele confirmou que esteve na casa do deputado algumas vezes, geralmente aos finais de semana quando estava no Rio de Janeiro, e que tamb�m esteve no escrit�rio de Cunha, em reuni�es a s�s.


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