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Estado de Minas

Skaf se re�ne com Temer e volta a rejeitar aumento de impostos


postado em 29/04/2016 18:55

S�o Paulo, 29 - Ap�s reunir-se com o vice-presidente Michel Temer na tarde desta sexta-feira, 29, em S�o Paulo, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que o ajuste fiscal no Brasil � necess�rio, mas deve ser feito com redu��o de despesas e n�o com alta de tributos. "� l�gico que � muito c�modo voc� chegar, entrar e falar: vamos aumentar impostos", disse Skaf. "S� que a economia n�o permite, o estado das empresas n�o permite, a sociedade n�o aceita mais. Ent�o, n�o h� essa condi��o."

"E eu j� deixei clara a minha posi��o sobre a CPMF ou qualquer aumento de impostos", disse. "� natural que quando o governo d� um bom exemplo, reduz os gastos, seus desperd�cios, recupera a confian�a, cria condi��es para reduzir os juros, o que mais uma vez reduz despesas", destacou.

Perguntado se deixaria de apoiar o governo Temer caso subisse impostos para ajudar no ajuste fiscal, Skaf respondeu: "Eu n�o apoiarei aumento de impostos em hip�tese nenhuma." Ele tamb�m afastou a possibilidade de fazer parte do Minist�rio de Michel Temer. "N�o. Eu tenho compromisso onde eu estou e n�o h� essa possibilidade."

O presidente da Fiesp disse que conhece v�rios analistas que avaliaram ser poss�vel o governo reduzir despesas. "No Or�amento de 2016, tem um d�ficit prim�rio. E h� possibilidade, sim, de redu��o de despesas e que haja um equil�brio. E voc� n�o pode esquecer que o repatriamento de recursos, com um novo governo assumindo e restabelecendo confian�a, h� uma possibilidade de um valor significativo e um aumento de receitas, sem aumento de impostos."

Segundo Skaf, o retorno da credibilidade na gest�o da economia pelo eventual novo governo pode permitir a redu��o dos juros, o que pode gerar uma redu��o significativa do d�ficit nominal, algo que tamb�m n�o depende de eleva��o de tributos.

"Com a revers�o desse crescimento negativo, de menos 4% (em 2016), no momento que voc� tem um crescimento positivo, cada ponto que cresce o PIB cresce 1,5 (ponto porcentual) a arrecada��o", disse o presidente da Fiesp.

Skaf tamb�m apontou que devido �s condi��es fracas do n�vel de atividade, o governo tamb�m deve economizar recursos neste ano com investimentos p�blicos, mas afirmou que n�o haver� cortes de despesas dos programas sociais. "J� falei que n�o, n�o existe corte de programa social", disse. Ele ponderou que alguns especialistas que estudaram as contas p�blicas consideram que a administra��o federal pode fazer ajuste fiscal com corte de gastos sem a necessidade de redu��o dos disp�ndios na �rea social.

Minist�rio

Skaf evitou fazer considera��es diretas sobre a forma��o do minist�rio de um eventual governo Temer. O empres�rio tamb�m n�o quis comentar a possibilidade de Henrique Meirelles assumir o Minist�rio da Fazenda. Na �poca em que Meirelles foi presidente do Banco Central, Skaf fez v�rias criticas � postura do banco de elevar as taxas de juros.

"O que est� em jogo n�o � pensamento da Fiesp, nem de ningu�m, � o interesse da Na��o", disse Skaf. "Cabe ao presidente escolher os seus ministros. A responsabilidade de um governo � do presidente", apontou.

Ele tamb�m n�o fez coment�rios sobre as informa��es de que o senador Jos� Serra poderia assumir um superminist�rio das Rela��es Exteriores. "Isso n�o � uma quest�o para mim. Caso decidido pelo Senado de receber o processo de impeachment, respeitando a decis�o do Senado, cabe ao vice-presidente, caso assuma a presid�ncia, resolver sobre seus ministros, sobre seu minist�rio."

Sobre o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, Skaf disse que "em momento nenhum foi cogitada a extin��o (da pasta)". H� informa��es de que a �rea que envolve o com�rcio exterior relativa ao MDIC faria parte do Minist�rio das Rela��es Exteriores.

"O Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio tem import�ncia bastante grande e � natural que haja por parte do vice-presidente uma preocupa��o em rever e reavaliar tudo", disse Skaf. Ele citou que o minist�rio � abrangente e "est� se fazendo uma avalia��o a exemplo de todos os minist�rios."

Sobre a reuni�o com Temer, o presidente da Fiesp n�o deu detalhes sobre os temas tratados por pouco mais de duas horas. "Trocamos ideias sobre a situa��o do Brasil", comentou. "Conversamos sobre generalidades."

"O vice-presidente est� muito cauteloso, no sentido de aguardar com muito respeito a decis�o final do Senado Federal. Sempre com muita cautela, ele repete isso. Vamos aguardar", ponderou Skaf.

O presidente da Fiesp negou que Temer esteja interessado em disputar as elei��es presidenciais de 2018. "Eu quero dizer a voc�s que em momento nenhum o vice-presidente fala em reelei��o. A preocupa��o �nica dele neste momento � encontrar caminhos para a na��o brasileira, caminhos para essa situa��o de crise econ�mica, crise pol�tica, e n�o est� pensando nada de reelei��o", disse. "Agora, conversar, trocar ideias, ouvir, � o que ele tem feito e � muito natural e muito bom que ele fa�a."


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