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Estado de Minas

PGR pede abertura de inqu�rito contra A�cio, Cunha, Renan e outros pol�ticos

Medida foi tomada com base na dela��o do senador Delc�dio Amaral (ex-PT-MS)


postado em 02/05/2016 13:55 / atualizado em 02/05/2016 16:39

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedidos para investigar o senador A�cio Neves (PSDB-MG), o deputado Marco Maia (PT-RS) e o ministro Vital do R�go, do Tribunal de Contas da Uni�o. A medida foi tomada com base na dela��o do senador Delc�dio Amaral (ex-PT-MS), preso em novembro de 2015 por tramar contra a Opera��o Lava-Jato. Em fevereiro deste ano, o ex-l�der do governo no Senado fez dela��o e foi solto. Tamb�m s�o alvo do pedido os presidentes da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ministro da Comunica��o, Edinho Silva.

Em sua dela��o, o senador afirmou que A�cio Neves atuou para maquiar dados do Banco Rural na CPI dos Correios. Presidida por Delc�dio em 2005, a comiss�o investigou o mensal�o, esquema que utilizava as empresas do empres�rio Marcos Val�rio para lavagem de dinheiro. Al�m disso, o delator tamb�m disse ter ouvido que o tucano mant�m conta no para�so fiscal de Liechtenstein.

O delator admitiu ter "segurado a barra" para que n�o viesse � tona a movimenta��o financeira das empresas de Marcos Val�rio no Banco Rural que "atingiriam em cheio" o atual presidente do PSDB e seus aliados, como o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP). Segundo Delc�dio o tema foi tratado na sede do governo mineiro, por volta de 2005 e 2006, quando A�cio governava o Estado e ainda lhe teria oferecido o avi�o do governo de Minas para ir ao Rio, o que foi aceito pelo senador.

Delc�dio Amaral afirmou, tamb�m em rela��o a A�cio, que "sem d�vida" o presidente nacional do PSDB recebeu propina em um esquema de corrup��o na estatal de energia Furnas que, segundo o delator, era semelhante ao da Petrobr�s, envolvendo inclusive as mesmas empreiteiras.

O ex-l�der do governo tem experi�ncia no setor el�trico, conhece o ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Toledo, apontado como o respons�vel pelo esquema de corrup��o, e disse ter ouvido do pr�prio ex-presidente Lula, em uma viagem em 2005, que A�cio o teria procurado pedindo que Toledo continuasse na estatal.

Em sua dela��o, Amaral chamou Cunha de "menino de recados" do banqueiro Andr� Esteves em assuntos de interesse do Banco BTG, "especialmente no que tange a emendas �s Medidas Provis�rias que tramitam no Congresso". Entre as tratativas de Esteves com Eduardo Cunha, noticiadas � �poca, estaria a possibilidade de inclus�o de mecanismos para que bancos falidos utilizassem os Fundos de Compensa��o de Varia��es Salariais (FCVS) para quitar d�vidas com a Uni�o.

J� Edinho Silva foi acusado por Delc�dio Amaral de ter "esquentado" doa��es provenientes da ind�stria farmac�utica com notas frias e orientado o senador a fazer o mesmo para saldar R$ 1 milh�o de d�vida de sua campanha. Na oportunidade, Amaral disse acreditar que "a mesma situa��o ocorreu com outros candidatos que podem ter se utilizado de laborat�rios farmac�uticos para os mesmos fins ilegais similares".

J� Renan Calheiros foi acusado de receber propina de contratos da hidrel�trica de Belo Monte.

Em sua dela��o, Delc�dio afirmou que Vital do R�go e Marco Maia, respectivamente presidente e relator da CPI Mista da Petrobras realizada em 2014, teriam tentado extorquir empreiteiras envolvidas na Lava Jato para n�o implic�-las na CPI.

"Fui relator de uma CPMI em 2014, onde pedi o indiciamento daqueles que me acusam, o que foi aprovado pela comiss�o. Foram 53 indiciamentos e mais o pedido de investiga��o de 20 empresas ao Cade, pela pr�tica de crime de Cartel", relembra Maia em nota. "Utilizarei de todas as medidas legais para que a verdade seja estabelecida e para que os poss�veis desgastes a minha imagem de parlamentar sejam reparados na sua integralidade", complementa.

Confira a �ntegra da nota de A�cio Neves

O senador A�cio Neves considera absolutamente natural e necess�rio que as investiga��es sejam feitas, pois elas ir�o demonstrar, como j� ocorreu outras vezes, a corre��o da sua conduta. Quando uma dela��o � homologada pelo Supremo Tribunal Federal, como ocorreu com a dela��o do senador Delc�dio Amaral, � natural que seja feita a devida investiga��o sobre as declara��es dadas.

Por isso, na �poca, o senador defendeu publicamente que fossem abertas investiga��es sobre as cita��es feitas ao seu nome. Como o pr�prio senador Delc�dio declarou recentemente, as cita��es que fez ao nome do senador A�cio foram todas por ouvir dizer, n�o existindo nenhuma prova ou ind�cio de qualquer irregularidade que tivesse sido cometida por ele.

Trata-se de temas antigos, que j� foram objetos de investiga��es anteriores, quando foram arquivados, ou de temas que n�o guardam nenhuma rela��o com o senador. O senador A�cio Neves reitera o seu apoio � opera��o Lava Jato, p�gina decisiva da hist�ria do pa�s, e tem convic��o de que as investiga��es deixar�o clara a falsidade das cita��es feitas.


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