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Estado de Minas

PSDB critica montagem de eventual governo Temer, mas diz que vai dar apoio

C�pula tucana se diz preocupada com a forma como vice conduz escolha de sua equipe e afirma que qualquer integrante do partido na Esplanada ser� considerado cota pessoal do vice


postado em 04/05/2016 06:00 / atualizado em 04/05/2016 07:46

Após comandar reunião da executiva do PSDB, Aécio Neves afirmou que partido cumpre seu papel institucional ao apresentar propostas para um eventual governo Temer (foto: George Gianni/PSDB/Divulgação)
Ap�s comandar reuni�o da executiva do PSDB, A�cio Neves afirmou que partido cumpre seu papel institucional ao apresentar propostas para um eventual governo Temer (foto: George Gianni/PSDB/Divulga��o)

Um eventual governo de Michel Temer (PMDB) ainda nem come�ou e j� vive o primeiro descompasso com um dos partidos aliados, o PSDB. Depois de se reunir com a c�pula tucana em Bras�lia, o presidente nacional do partido, senador A�cio Neves (PSDB), criticou as articula��es pol�ticas para a composi��o do novo governo – caso os senadores optem pela continuidade do processo de impeachment e afastem a presidente Dilma Rousseff (PT) em vota��o marcada para o pr�ximo dia 11. Horas depois, A�cio afirmou que manifestou essa preocupa��o ao vice-presidente e reiterou que o PSDB n�o vai indicar nomes para cargos federais, mas n�o criar� dificuldades em caso de convite a tucanos. E ainda anunciou apoio “absoluto” do PSDB ao Pal�cio do Planalto.


“N�s realmente nos preocupamos com as not�cias que hoje j� s�o p�blicas da forma pela qual o governo est� sendo constitu�do. N�s temos o receio de que esse governo se pare�a muito com aquele que est� terminando os seus dias”, afirmou o senador mineiro, numa refer�ncia �s barganhas feitas pelo vice-presidente num eventual governo, entregando cargos a partidos que estavam h� algumas semanas na base do governo do PT.

Tamb�m presente ao encontro, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, argumentou que a sigla n�o tem meta de preencher cargos, mas apoiar o governo Temer por “convic��o” do atendimento de interesses dos brasileiros. Logo ap�s reuni�o da Executiva Nacional do PSDB e seis governadores, algumas lideran�as tiveram um encontro com o vice-presidente Michel Temer no Pal�cio do Jaburu, quando foi entregue a ele um documento com 15 pontos necess�rios para que a legenda d� apoio ao PMDB.

O posicionamento de A�cio e Alckmin ocorreu no momento em que integrantes do PSDB t�m sido procurados por interlocutores de Michel Temer para fazer parte da nova equipe ministerial. Entre os cotados para assumir um posto est� o senador Jos� Serra (SP), que participou do encontro de ontem, mas n�o quis dar entrevista � imprensa. Dentro da c�pula do PSDB, uma participa��o de Serra no governo ser� tratada como uma indica��o da cota pessoal do vice-presidente, e n�o do partido.

“Confiamos no presidente Michel Temer, na sua capacidade de dar ao Brasil de novo esperan�a, mas a converg�ncia que conseguimos construir em torno do PSDB, enfatizada pela unanimidade dos governadores que aqui estiveram presente, � de que o PSDB prefere n�o participar com cargos no governo. E sim da agenda parlamentar, porque � essa que, na verdade, possibilitar� a tirada do Brasil da crise”, declarou A�cio. O tucano ressaltou ainda que uma quest�o que gera apreens�o nos governadores � uma revis�o do pacto federativo e impasses que est�o na Justi�a – como a discuss�o da d�vida dos estados com a Uni�o, atualmente na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF).

Apoio absoluto Ao sair da reuni�o no Pal�cio do Jaburu, onde apresentou a Michel Temer o documento com 15 pontos, A�cio Neves assegurou o apoio das bancadas da legenda na C�mara dos Deputados e no Senado a um eventual governo do peemedebista. “Fizemos, portanto, nosso papel institucionalmente. O documento est� entregue, nosso apoio congressual ser� absoluto, mas ele n�o precisa, do ponto de vista da ocupa��o de cargos, se preocupar com o PSDB”, disse A�cio. O tucano ponderou que o partido est� ciente de que “qualquer apoio gerar� desgaste”, mas que a legenda est� disposta a correr o risco.

Ainda de acordo com o presidente nacional do PSDB, durante o encontro no Pal�cio do Jaburu teriam sido apresentadas a Temer as cr�ticas em rela��o � montagem de seu governo. “Eu disse ao vice-presidente Michel Temer que, no caso dele, do seu governo, a primeira impress�o � a �nica que existe. � preciso que, logo na largada, n�o apenas na constitui��o do governo, mas tamb�m das propostas que dever� apresentar ao pa�s, � importante que elas gerem a esperan�a, o otimismo que vem faltando ao Brasil para enfrentar essa crise”, disse. (Com ag�ncias)

Os 15 pontos do PSDB

» Combate irrestrito � corrup��o e continuidade das investiga��es, em especial a Lava-Jato. Garantia da independ�ncia funcional da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) e do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico.

» Reforma pol�tica imediata, com a imposi��o de cl�usula de desempenho eleitoral m�nimo para o funcionamento dos partidos pol�ticos e ado��o do voto distrital misto e do fim das coliga��es proporcionais. Discuss�o da implementa��o do parlamentarismo a partir de 2018.

» Renova��o das pr�ticas pol�ticas e profissionaliza��o do Estado. Combate incessante ao fisiologismo e � ocupa��o do Estado por pessoas sem crit�rios de compet�ncia.

» Manuten��o e qualifica��o dos programas sociais, em especial Bolsa-Fam�lia, Minha casa, minha vida,  Pronatec, Fies e Prouni.

» Revis�o dos subs�dios fiscais para fomentar o crescimento.

» Responsabilidade fiscal. O Executivo dever� apresentar em at� 30 dias medidas para a recupera��o do equil�brio das contas p�blicas.

» Combate � infla��o, preservando o poder de compra dos sal�rios.

» Simplifica��o do sistema tribut�rio, tornando-o mais justo e progressivo. Apresentar nos primeiros 60 dias de governo uma proposta de simplifica��o radical da carga tribut�ria.

» Reformas para a produtividade.

» Maior integra��o com o mundo, reorientando a pol�tica externa e comercial.

» Colocar em pr�tica a sustentabilidade.

» Reformula��o das pol�ticas de seguran�a p�blica.

» Educa��o para a cidadania. Apoio a estados e munic�pios que cumprirem metas rigorosas de cobertura e melhoria da qualidade e equidade nos sistemas de ensino.

» Mais sa�de.

» Mais autonomia para estados e munic�pios.

 

 


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