O presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), � alvo de um segundo pedido de abertura de inqu�rito no Supremo Tribunal Federal (STF) ao lado do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
O pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica foi feito com base na dela��o premiada do senador Delc�dio Amaral (sem partido - MS). Ele acusou o trio de atuar para maquiar as contas do Banco Rural durante a CPI Mista dos Correios, que investigava o esc�ndalo do mensal�o do PT.
Segundo Delc�dio, o tema foi tratado na sede do governo de Minas Gerais, por volta de 2005 e 2006, quando A�cio governava o Estado e ainda lhe teria oferecido o avi�o do governo estadual para ir ao Rio, o que foi aceito pelo senador.
Al�m desse poss�vel inqu�rito sobre a CPMI, A�cio tamb�m foi alvo de um pedido de investiga��o sobre o esquema de corrup��o em Furnas.
Outro lado
Em nota, a assessoria de imprensa de A�cio afirma que as declara��es de Delc�dio "s�o improcedentes, caluniosas e sem qualquer tipo de comprova��o na realidade".
O texto afirma que "n�o � verdade" a afirmativa de que o relat�rio final da CPMI dos Correios foi feito em dados maquiados fornecidos pelo Banco Rural, porque o documento "foi feito com base em dados fornecidos tamb�m pelo Banco Central".
A assessoria do tucano diz tamb�m que Sampaio e Paes nunca "atuaram para atrasar o andamento da CPMI e foram os respons�veis por pedir a quebra de sigilo do Banco Rural".
A nota tamb�m afirma que o encontro entre A�cio e Delc�dio "ocorreu dois meses depois de encerrados os trabalhos da CPMI".
Tamb�m em nota, Sampaio diz esperar "com tranquilidade o desfecho do caso" e acusa Delc�dio de fazer cita��es sobre o seu nome de forma "leviana".
A assessoria de imprensa de Paes informou que est� � disposi��o da Justi�a para esclarecer os fatos narrados por Delc�dio. O prefeito do Rio nega que tenha sido procurado por A�cio com pedido para ser beneficiado nas investiga��es da CPMI dos Correios, do qual, diz, tem orgulho de ter sido sub-relator.
