
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da C�mara, comentou a decis�o do presidente interino da Casa, Waldir Maranh�o (PP-MA) de suspender o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Para Cunha - que est� fora do cargo desde a �ltima sexta-feira por decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) -, a atitude de Maranh�o � “absurda, irrespons�vel, antirregimental e feita � revelia do corpo t�cnico da Casa”, disse, em nota.
Ainda de acordo com o peemedebista, antes de deixar o cargo ele j� havia manifestado posi��o de negar o recurso. O deputado classificou como “tentativa desesperada” de evitar o impeachment. “A participa��o do Advogado-Geral da Uni�o e do governador do Maranh�o na confec��o de decis�o mostra a interfer�ncia indevida na tentativa desesperada de evitar a consuma��o, pelo Supremo Tribunal Federal, da instaura��o do processo de impeachment da presidente da Rep�blica”, disse.
Eduardo Cunha aproveitou para negar que a decis�o se trata de articula��o de bastidores feita por ele como resposta a sua pris�o. “Condeno as insinua��es de qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos de qualquer participa��o minha no epis�dio”, finalizou o documento.
A dois dias da vota��o pelo Senado Federal que pode afastar a presidente Dilma Rousseff (PT) por at� 180 dias do cargo, o presidente interino da C�mara dos Deputados, Waldir Maranh�o (PP-MA) anulou, na manh� desta segunda-feira, a sess�o na Casa que aprovou a admissibilidade do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), no dia 17 de abril. Ele acolheu o pedido feito pela Advocacia-Geral da Uni�o. A decis�o foi enviada ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que este devolva os autos do processo � C�mara dos Deputados.
Em nota, Maranh�o diz entender que "ocorreram v�cios que tornaram nula de pleno direito a sess�o em quest�o". No dia 17 de abril, depois de mais de 40 horas de reuni�o, os deputados aprovaram com 367 votos favor�veis e 137 contr�rios o relat�rio da comiss�o especial que considerou haver motivos para processar a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.