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Estado de Minas

Renan se reaproxima do vice na reta decisiva do impeachment


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postado em 11/05/2016 07:49 / atualizado em 11/05/2016 08:09

Senador Renan Calheiros(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Senador Renan Calheiros (foto: F�bio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil)
Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff chega isolada politicamente � vota��o que provavelmente vai instaurar o processo de impedimento por crime de responsabilidade, n�o podendo contar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), seu maior aliado no Legislativo no segundo mandato, per�odo marcado pelo agravamento das crises pol�tica, principalmente decorrente do avan�o da Opera��o Lava-Jato, e econ�mica, com o aumento do desemprego e da recess�o.

Renan esteve nesta ter�a, 10, com o benefici�rio direto do afastamento de Dilma, o outrora desafeto dentro do PMDB e vice-presidente Michel Temer. Com o afastamento da presidente, ele vai assumir o comando do Pa�s por at� 180 dias, per�odo em que o Senado julgar� se a petista cometeu crime por ter editado seis decretos de cr�ditos suplementares sem o aval do Congresso e o Tesouro Nacional ter atrasado o pagamento de d�bitos com �rg�os p�blicos, as chamadas pedaladas fiscais.

O presidente do Senado, que nos �ltimos dias se afastou de Dilma e passou a avalizar Temer, disse que vai se esfor�ar para concluir a vota��o sobre a presidente ainda nesta quarta, 11. Est� prevista uma maratona de discursos e questionamentos � vota��o, que vai come�ar �s 9h.

Pelo calend�rio, o encontro ser� realizado em tr�s blocos, com intervalo de uma hora entre cada um deles: o primeiro ocorrer� das 9h ao meio-dia; o segundo, das 13h �s 18h; e o terceiro come�a �s 19h e vai at� o fim da vota��o. Renan disse que a tend�ncia � de que os dois primeiros blocos sejam reservados para manifesta��es dos senadores, favor�veis e contr�rios ao afastamento de Dilma. Cada senador falar� por at� 15 minutos.

Uma lista de inscri��o dos senadores foi aberta �s 15h de segunda-feira e, at� o in�cio da noite de ter�a, 66 dos 80 parlamentares tinham confirmado que iriam falar - o presidente do Senado n�o vai se manifestar nem votar, apenas conduzir os trabalhos.

O terceiro bloco da sess�o do impeachment, segundo Renan, estar� reservado para os �ltimos senadores que queiram se manifestar. Em seguida, o relator do pedido de abertura de processo na Comiss�o Especial do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), e o advogado-geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, v�o se manifestar tamb�m pelo prazo de 15 minutos.

Questionamentos


Renan tamb�m afirmou estar pronto a responder questionamentos do governo e de aliados de Dilma no Senado durante a sess�o. "Qualquer quest�o de ordem, ela ser� respondida na oportunidade."

Ao fim das manifesta��es, o presidente do Senado colocar� em vota��o o pedido em desfavor de Dilma, em vota��o por meio do painel eletr�nico. Ao contr�rio da C�mara, cuja vota��o nominal durou seis horas e dois minutos, a vota��o no Senado dever� ser r�pida. A presidente ser� afastada se a maioria dos senadores - com o registro de presen�a de pelo menos 41 deles - concordar com o parecer de Anastasia. O pedido de impeachment ser� arquivado se isso n�o ocorrer - hip�tese tida como pouco prov�vel.

A comunica��o do afastamento de Dilma, se for aprovado, ser� feita pessoalmente pelo primeiro-secret�rio do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO). Se isso ocorrer, Temer assumir� automaticamente sem direito � cerim�nia de posse. A expectativa � que notifica��o da presidente ocorra ainda nesta quarta-feira, 11, caso a vota��o siga o cronograma previsto por Renan, ou apenas na quinta-feira pela manh�.


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