Bras�lia - Confiante de que o plen�rio do Senado aprovar� nesta quarta-feira, 11, o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer (PMDB) intensificou nesta ter�a os preparativos para assumir interinamente o comando do Pa�s com o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL). A expectativa da c�pula do PMDB � de que por volta das 22h desta quarta o resultado sobre a admissibilidade do processo de impeachment j� seja alcan�ado, o que acarretar� no afastamento de Dilma do cargo por at� 180 dias.
Diante de um quadro considerado como irrevers�vel at� pelos governistas, Temer se reuniu nesta ter�a com integrantes do grupo mais pr�ximo do partido para definir a linha do pronunciamento que pretende fazer, no fim da tarde de quinta-feira, 12, horas depois de Dilma ser notificada oficialmente da decis�o.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, Temer deve atender a imprensa no Pal�cio do Planalto. A ideia inicial � o vice falar sem abrir espa�os para perguntas dos jornalistas. Essa sistem�tica, no entanto, ainda n�o foi fechada e o martelo deve ser batido em novas reuni�es previstas para ocorrer na manh� desta quarta, no Pal�cio do Jaburu. Segundo interlocutores do vice, a ideia central do discurso ser� a de que "n�o � momento para comemorar, n�o � um momento de vit�ria, mas, por outro lado, a esperan�a est� no ar".
Temer tamb�m deve abrir espa�os na declara��o para tratar da import�ncia do prosseguimento das investiga��es da Opera��o Lava-Jato. Atualmente, alguns dos principais quadros do partido - como o presidente em exerc�cio do PMDB, senador Romero Juc� (RR), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do comando da C�mara, e Renan Calheiros - est�o no centro das investiga��es. Diante de poss�veis desgastes com a opini�o p�blica, Temer deve tratar a Lava Jato como um "patrim�nio" a ser mantido. Ap�s o pronunciamento, integrantes do grupo mais pr�ximo defendem que o vice fa�a uma rodada de entrevistas come�ando pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, e em seguida com os principais jornais e revistas nacionais.
Tr�mites
Com a imin�ncia do afastamento de Dilma, Temer se reuniu na tarde de ter�a com Renan, na resid�ncia oficial do presidente do Senado, para tirar as �ltimas d�vidas sobre os procedimentos que ser�o adotados para ele assumir a Presid�ncia da Rep�blica. O encontro, feito a pedido do vice, ocorreu um dia ap�s Temer ser pego de surpresa com a tentativa de manobra do presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), de anular o processo de impeachment. O deputado foi orientado pelo advogado-geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, e pelo governador do Maranh�o, Fl�vio Dino (PC do B). Ap�s ser enquadrado pela c�pula de seu partido, Maranh�o recuou e revogou a decis�o no in�cio da madrugada de ter�a.
"O presidente Michel se inteirou de como o Senado vai tratar a quest�o amanh� (quarta) e tamb�m na quinta-feira", afirmou Juc�, ap�s a reuni�o. "Na quinta-feira, em havendo a interinidade do presidente Michel, ele provavelmente j� definir� a nomea��o dos novos ministros", emendou. Na reta final da montagem do novo governo, Temer decidiu reduzir dos atuais 32 para 22 minist�rios.
Segundo Juc�, que dever� assumir o Planejamento na nova gest�o, as mudan�as na �rea econ�mica n�o ser�o anunciadas no mesmo dia em que Temer assumir a Presid�ncia. "As medidas econ�micas vir�o no devido momento, depois da discuss�o do ministro da Fazenda, que for nomeado, com o presidente da Rep�blica", ressaltou o peemedebista. Para o comando da Fazenda deve assumir o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. O senador ressaltou ainda que um dos primeiros desafios da gest�o Temer ser� o de definir e aprovar a meta de super�vit fiscal do ano.
Diante de um quadro considerado como irrevers�vel at� pelos governistas, Temer se reuniu nesta ter�a com integrantes do grupo mais pr�ximo do partido para definir a linha do pronunciamento que pretende fazer, no fim da tarde de quinta-feira, 12, horas depois de Dilma ser notificada oficialmente da decis�o.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, Temer deve atender a imprensa no Pal�cio do Planalto. A ideia inicial � o vice falar sem abrir espa�os para perguntas dos jornalistas. Essa sistem�tica, no entanto, ainda n�o foi fechada e o martelo deve ser batido em novas reuni�es previstas para ocorrer na manh� desta quarta, no Pal�cio do Jaburu. Segundo interlocutores do vice, a ideia central do discurso ser� a de que "n�o � momento para comemorar, n�o � um momento de vit�ria, mas, por outro lado, a esperan�a est� no ar".
Temer tamb�m deve abrir espa�os na declara��o para tratar da import�ncia do prosseguimento das investiga��es da Opera��o Lava-Jato. Atualmente, alguns dos principais quadros do partido - como o presidente em exerc�cio do PMDB, senador Romero Juc� (RR), o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado do comando da C�mara, e Renan Calheiros - est�o no centro das investiga��es. Diante de poss�veis desgastes com a opini�o p�blica, Temer deve tratar a Lava Jato como um "patrim�nio" a ser mantido. Ap�s o pronunciamento, integrantes do grupo mais pr�ximo defendem que o vice fa�a uma rodada de entrevistas come�ando pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, e em seguida com os principais jornais e revistas nacionais.
Tr�mites
Com a imin�ncia do afastamento de Dilma, Temer se reuniu na tarde de ter�a com Renan, na resid�ncia oficial do presidente do Senado, para tirar as �ltimas d�vidas sobre os procedimentos que ser�o adotados para ele assumir a Presid�ncia da Rep�blica. O encontro, feito a pedido do vice, ocorreu um dia ap�s Temer ser pego de surpresa com a tentativa de manobra do presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), de anular o processo de impeachment. O deputado foi orientado pelo advogado-geral da Uni�o, Jos� Eduardo Cardozo, e pelo governador do Maranh�o, Fl�vio Dino (PC do B). Ap�s ser enquadrado pela c�pula de seu partido, Maranh�o recuou e revogou a decis�o no in�cio da madrugada de ter�a.
"O presidente Michel se inteirou de como o Senado vai tratar a quest�o amanh� (quarta) e tamb�m na quinta-feira", afirmou Juc�, ap�s a reuni�o. "Na quinta-feira, em havendo a interinidade do presidente Michel, ele provavelmente j� definir� a nomea��o dos novos ministros", emendou. Na reta final da montagem do novo governo, Temer decidiu reduzir dos atuais 32 para 22 minist�rios.
Segundo Juc�, que dever� assumir o Planejamento na nova gest�o, as mudan�as na �rea econ�mica n�o ser�o anunciadas no mesmo dia em que Temer assumir a Presid�ncia. "As medidas econ�micas vir�o no devido momento, depois da discuss�o do ministro da Fazenda, que for nomeado, com o presidente da Rep�blica", ressaltou o peemedebista. Para o comando da Fazenda deve assumir o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. O senador ressaltou ainda que um dos primeiros desafios da gest�o Temer ser� o de definir e aprovar a meta de super�vit fiscal do ano.