
Especialistas em seguran�a p�blica, no entanto, criticam a metodologia de Moraes, que divulgava as estat�sticas de maneira "fatiada". Primeiro, eram mostrados os crimes que estavam em queda. J� o aumento de outros crimes era deixado para depois.
Em mar�o, ap�s o jornal do O Estado de S. Paulo revelar que o n�mero de homic�dios era maior do que o divulgado pelo governo Alckmin, pois muitos assassinatos acabaram sendo registrados como "morte suspeita", o Minist�rio P�blico Estadual (MPE), por meio da Promotoria do Patrim�nio P�blico, abriu investiga��o para apurar a conduta da Secretaria da Seguran�a P�blica.
Conhecido por ter um bom tr�nsito no Poder Judici�rio paulista, Moraes atuou de maneira decisiva, em julho de 2015, para que o Tribunal de Justi�a (TJ-SP) abrisse investiga��o contra o desembargador Ot�vio Henrique de Sousa Lima que, por meio de um habeas corpus, determinou a soltura de Welinton Xavier dos Santos, de 50 anos, o Capuava, considerado o maior traficante do Estado. Ele foi preso com mais de uma tonelada de coca�na pura e armas de grosso calibre.
Foi na gest�o de Moraes que ocorreu a maior chacina da hist�ria paulista. Em agosto, 19 pessoas morreram durante ataques em s�rie nas cidades de Osasco e Barueri. Tr�s policiais militares e um guarda-civil foram presos por suspeita de participa��o nos crimes.
J� em dezembro, o jornal O Estado de S. Paulo revelou a exist�ncia de um "mensal�o" dentro da Corregedoria da Pol�cia Civil, que cobrava propina de policiais investigados por crimes para avis�-los de eventuais opera��es do departamento.
Em 2014, meses antes de assumir a pasta, Moraes defendeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e absolveu o deputado no Supremo Tribunal Federal em uma acusa��o de uso de documento falso.