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Estado de Minas

Deputado suplente do novo ministro da Sa�de est� preso por agredir ex-noiva

Osmar Bertoldi est� preso desde fevereiro na cidade de Pinhais, no Paran�.


postado em 13/05/2016 16:55 / atualizado em 13/05/2016 17:03

Bras�lia, 13 - O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) assumiu o Minist�rio da Sa�de do governo Michel Temer nesta quinta-feira, 13, abrindo espa�o para que um suplente o substitua na C�mara. Mas n�o � t�o simples assim. O candidato mais votado da sua coliga��o, que possuiria prioridade para assumir o cargo, � o ex-deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM-PR), preso desde fevereiro na cidade de Pinhais, no Paran�, acusado de agredir a ex-noiva. A defesa entrou com um mandato de seguran�a para que ele possa exercer a fun��o.

Contra Bertoldi pesam cinco acusa��es: viol�ncia dom�stica, les�es corporais, constrangimento ilegal, trabalho escravo, amea�as por palavras e estupro. O processo segue em segredo de justi�a. A tese da defesa � de que n�o houve uma agress�o "exclusiva" dele, pois "ambos sa�ram machucados". A ex-noiva de Bertoldi, Tatiana Bittencourt, contudo, disse ter sido "encarcerada, alvo de socos e chutes, chamada dos piores termos imagin�veis, sem acesso a ningu�m, apenas pessoas da confian�a de Bertoldi que a vigiavam".

Tatiana denunciou o ex-deputado ao Minist�rio P�blico do Paran� no final do ano passado, que aceitou e encaminhou o processo ao Tribunal de Justi�a do Estado. Bertoldi foi preso pela Pol�cia Federal e a Pol�cia Militar de Santa Catarina em fevereiro, na cidade de Balne�rio Cambori�, depois de ter sido considerado foragido e ter sido identificado por uma testemunha. A pris�o preventiva do ex-parlamentar foi decretada em janeiro porque ele teria violado a Lei Maria da Penha ao tentar se aproximar de Tatiana.

Como primeiro suplente da chapa, Bertoldi j� poderia ter assumido duas vezes, no caso da vaga do deputado federal Valdir Rossoni (PSDB-PR), que assumiu a secretaria da Casa Civil do Paran�, e de Reinhold Stephanes (PSD-PR) que assumiu a secretaria de Administra��o do Estado. Em seu lugar, ocuparam as vagas Paulo Martins (PSDB-PR) e Nelson Padovani (PSDB-PR). A defesa do paranaense entrou com um pedido de habeas corpus para que ele pudesse assumir as vagas, mas o pedido foi negado.

Seus advogados tamb�m entraram h� cerca de um m�s com um mandato de seguran�a no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso foi sorteado para o ministro Luiz Fux, mas ainda n�o foi analisado. Caso seja aprovado, a defesa defender� que Bertoldi assuma a supl�ncia da vaga de Ricardo Barros. A expectativa do advogado eleitoral de Bertoldi, Guilherme Gon�alves, � que o pedido seja analisado nos pr�ximos dias. A defesa questiona que Bertoldi deveria ter sido notificado sobre a abertura das vagas, pois tinha direito "l�quido e certo" sobre elas, mas ao inv�s disso o segundo suplente foi chamado diretamente.

Para Gon�alves, o ex-deputado tamb�m deveria ser notificado formalmente sobre a abertura da vaga de Barros. "O fato de ele ter a chance de tomar posse torna a quest�o dele mais relevante do que um mero direito individual", opinou. O advogado justifica a soltura do seu cliente dizendo ele n�o apresentaria mais nenhum risco para a v�tima, pois teria que se mudar para Bras�lia, ficando mais afastado. A Secretaria da Mesa da C�mara informou que, antes de comunicar a abertura da vaga, verificar� se Bertoldi continua preso na pr�xima semana. Se ele estiver, ser� chamado o segundo suplente, S�rgio de Oliveira (DEM-PR).


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