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Estado de Minas

Advers�rio de Juc� pede que Justi�a anule nomea��o de ministro do Planejamento


postado em 13/05/2016 18:55

Bras�lia, 13 - O senador Telm�rio Motta (PDT-RR) entrou no in�cio da tarde desta sexta-feira, 13, com uma a��o popular na Justi�a Federal em Bras�lia para anular o ato do presidente em exerc�cio Michel Temer que nomeou o senador Romero Juc� (PMDB-RR) ministro do Planejamento. A a��o de Telm�rio, advers�rio pol�tico no Estado de Juc�, menciona uma s�rie de investiga��es que o peemedebista j� respondeu ou responde na Justi�a para argumentar que ele n�o pode ocupar cargo no primeiro escal�o do governo.

O processo, com 21 p�ginas, cita supostas pend�ncias na Justi�a e inqu�ritos a que Juc� responde no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre elas as das apura��es relativas � Opera��o Zelotes, em que � suspeito de ter recebido propina num esquema de compra de medidas provis�rias - revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo -, e � Opera��o Lava Jato, a partir de dela��es premiadas, como a do senador cassado Delc�dio Amaral (sem partido-MS).

Para Telm�rio, que foi um dos vice-l�deres do governo Dilma no Senado, os fatos s�o "fartamente noticiados, durante anos, pela m�dia nacional e internacional, e com certeza, merecem ser observados neste momento de reorganiza��o do Poder Executivo brasileiro".

"Conforme se verifica, tais fatos imp�em a susta��o e, posteriormente, a anula��o do ato de nomea��o de Romero Juc� para o Minist�rio do Planejamento, em raz�o do aclamado princ�pio da moralidade administrativa, bem como pelo fato de que o senador poder� utilizar-se dessa fun��o em benef�cio pr�prio ou alheio", argumenta.

A a��o usa as recentes decis�es do STF de ter afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado e do cargo de presidente da C�mara e tamb�m de ter suspendido a posse do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva do cargo de ministro-chefe da Casa Civil para embasar os argumentos para barrar a assun��o de Juc� ao cargo de ministro.

O pedetista diz que � necess�ria a anula��o da posse dele pela Justi�a de modo a garantir o funcionamento do Minist�rio do Planejamento. Isso evitaria, destacou, que Juc� "se utilize do cargo de ministro de Estado para praticar novos il�citos".

Questionado pelo Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, se n�o perderia legitimidade ao propor a a��o por ser advers�rio de Juc�, Telm�rio negou. Ele disse que n�o est� entrando sozinho na Justi�a e que, em outras unidades da federa��o, outras pessoas est�o movendo a��es semelhantes, como em Pernambuco, terra natal de Juc�, e Roraima, ber�o eleitoral.

Na a��o, distribu�da para a 2� Vara Federal de Bras�lia, � pedida a concess�o de uma liminar para suspender a posse de Juc�. Por meio da assessoria de imprensa, o ministro do Planejamento classificou como "rid�cula" a a��o popular - esse tipo de a��o � tratada na primeira inst�ncia e n�o no STF.

"O senador que move a a��o � seu inimigo pol�tico local e tem a mulher condenada a seis anos e meio de pris�o na Opera��o Gafanhoto", completou Juc�, numa refer�ncia a uma opera��o da PF realizada no Estado de Roraima em 2003 que envolveu Suzete Macedo de Oliveira, mulher de Telm�rio.

O senador do PDT disse que Juc� n�o tem como question�-lo e acaba por atacar sua mulher. Ele admitiu que ela, ex-deputada estadual por Roraima, foi alvo da opera��o, mas que houve recurso contra a condena��o em primeira inst�ncia, pendente de julgamento.

Disse ainda que, na ocasi�o do fato envolvendo Suzete, nem sequer pol�tico era e que hoje n�o permite a mulher ocupar ou concorrer a cargo p�blico at� ter o "nome limpo" pela Justi�a.


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