(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Centrais sindicais e Fiesp j� fazem press�o sobre Meirelles

Centrais sindicais debatem e representantes do empresariado pressionam para rever alguns pontos anunciado por Henrique Meirelles


postado em 17/05/2016 06:00 / atualizado em 17/05/2016 07:43

Ministro Henrique Meirelles(foto: Marcelo Camargo/Agência Berasil)
Ministro Henrique Meirelles (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Berasil)
Bras�lia - Apenas quatro dias ap�s terem tomado posse, o presidente da Rep�blica em exerc�cio, Michel Temer, e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, iniciam a semana sob press�o das centrais sindicais e tamb�m dos empres�rios em rela��o ao pacote de medidas que a equipe econ�mica planeja colocar em pr�tica nos pr�ximos dias.

A press�o parte, principalmente, de personagens importantes que estiveram ao lado de Temer na batalha do impeachment: o presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), da For�a Sindical.

Em reuni�o agendada para as 15 horas no Pal�cio do Planalto, ao menos quatro das maiores centrais do Pa�s - For�a Sindical, Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros e Nova Central Sindical de Trabalhadores - pressionar�o Temer, Meirelles, Eliseu Padilha (Casa Civil) e o novo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a rever alguns pontos anunciados por Meirelles em entrevista coletiva na �ltima sexta-feira, 13.

Do lado dos empres�rios, o presidente da Fiesp se reuniu na noite deste domingo, 15, com Temer, em S�o Paulo. A pauta foi a proposta de recria��o da CPMF ou de outro imposto transit�rio, ideia que n�o � descartada por Henrique Meirelles. "O pato est� a postos e tem como prioridade dizer n�o ao aumento", afirmou Skaf no s�bado em entrevista � R�dio Ga�cha, numa refer�ncia ao pato infl�vel da campanha da entidade contra impostos.

O primeiro grupo rejeita fortemente a recria��o da CPMF, ainda que tempor�ria, e o segundo teme os rumos da reforma da Previd�ncia. Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo, se diz, pessoalmente, contra a recria��o da CPMF.

"Sou pessoalmente contra a cria��o da CPMF, mas vou adotar a postura do governo", disse Geddel em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Em entrevista ao programa Fant�stico, da TV Globo, Meirelles disse que o ideal � que se consiga equilibrar o or�amento apenas com o corte de despesas e, assim, n�o seja necess�ria a volta do imposto.

Sindicatos


As centrais s�o contra a reforma da Previd�ncia, em especial em rela��o � idade m�nima e ao aumento do tempo de contribui��o. Outro ponto que elas querem discutir hoje com o novo governo � a revis�o da legisla��o trabalhista.

Na sexta, Meirelles disse que a proposta de reforma da Previd�ncia deve respeitar os direitos adquiridos. Mas ressaltou que esse conceito � "impreciso". Afirmou ainda que sua equipe trabalha em cima de revis�o da legisla��o trabalhista. Tamb�m para o Fant�stico, ele afirmou que o assunto tem de ser debatido com a opini�o p�blica e o Congresso.

Temer quer convencer as centrais de que algumas medidas s�o necess�rias, apesar de duras. Dir� que a proposta de reforma da Previd�ncia tem por objetivo conter os gastos p�blicos e que as leis trabalhistas precisam ser modernizadas.

Conforme antecipou neste domingo, 15, no estad�o.com a Coluna do Estad�o, na reuni�o desta segunda com as centrais sindicais, Michel Temer e Henrique Meirelles ser�o claros na conversa. Ambos dir�o aos representantes dos sindicalistas que o governo vai apresentar uma proposta de reforma da Previd�ncia Social para o Congresso como forma de conter os gastos enormes que o setor hoje representa.

Proje��es feitas por t�cnicos do governo indicam que o sistema previdenci�rio poder� entrar em crise a partir de 2020, se os gastos n�o forem contidos por algum tipo de reforma.

Rea��es


Al�m de conseguir apoio, o encontro visa debelar uma poss�vel rebeli�o das centrais sindicais. As entidades ainda n�o falam em a��es pr�ticas, mas informaram que, quando as negocia��es come�arem efetivamente, v�o levar as propostas para os trabalhadores para estudar a rea��o mais adequada, caso medidas mais duras prosperem.

Para o presidente em exerc�cio, esse cen�rio � ruim, pois ele j� n�o det�m o apoio das centrais ligadas ao PT, como a Central �nica dos Trabalhadores (CUT), a maior do Pa�s, e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Ambas foram convidadas para a reuni�o, mas, at� o in�cio da noite de domingo, nenhuma havia confirmado presen�a.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)