"N�o restava outra alternativa que n�o fosse fazer um reconhecimento. Do ponto de vista formal, n�o se pode dizer que n�o seguiu a legalidade. Algu�m pode perguntar se seguiu a legitimidade, que � o que causa inc�modo em muitos", afirmou Malcorra em entrevista em Londres, publicada nesta segunda-feira, 16, pelo jornal Clar�n.
A chanceler argentina classificou a situa��o brasileira como "dif�cil" justamente por considerar t�nue o limite entre legalidade e legitimidade, mas indicou n�o haver raz�o para punir o Pa�s com base em cl�usula democr�tica que poderia ser imposta em caso de decis�o un�nime do Mercosul ou da Uni�o de Na��es Sul-Americanas (Unasul).
"Discutimos isso com o Brasil. Eles sentem que caminharam nesse caminho estreito da legalidade versus legitimidade. Mas sentem que a aplica��o de uma cl�usula democr�tica pode atingir at� mais do que j� est� afetando", acrescentou.
Malcorra mencionou no in�cio de mar�o uma tentativa de mobiliza��o de chanceleres do Mercosul para apoiar o governo de Dilma e abriu a possibilidade de discutir uma puni��o ao Brasil em caso de destitui��o da petista. O Itamaraty ent�o desestimulou essas reuni�es de apoio.