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Estado de Minas

PT planeja limitar alian�as nas elei��es municipais

A orienta��o para que o PT n�o se una ao PMDB de Temer nas elei��es de outubro deve ser aprovada nesta ter�a-feira


postado em 17/05/2016 08:13 / atualizado em 17/05/2016 10:45

Bras�lia - Depois do afastamento da presidente Dilma Rousseff, o PT quer promover uma esp�cie de "volta �s origens" e limitar as alian�as nas disputas municipais a partidos do campo de esquerda ou que sejam contr�rios ao governo comandado por Michel Temer. A orienta��o para que o PT n�o se una ao PMDB de Temer nas elei��es de outubro deve ser aprovada nesta ter�a-feira,  em reuni�o do Diret�rio Nacional petista, a primeira ap�s a abertura do processo de impeachment de Dilma.

Sem a presen�a do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o encontro vai se concentrar na ofensiva contra Temer e deixar de lado a autocr�tica. A restri��o a parcerias com partidos chamados pelo PT de "golpistas" foi tratada na reuni�o desta segunda-feira, 16, da Executiva petista, mas houve d�vidas sobre a viabilidade da medida, uma vez que a maioria dos antigos aliados do governo Dilma no Congresso votou a favor do impeachment.

Para que o PT n�o fique isolado nas pr�ximas elei��es, a tend�ncia � que os pedidos de coliga��o sejam examinados "caso a caso". A portas fechadas, dirigentes do PT observaram que o partido tamb�m precisa fazer um "balan�o de seus erros", e n�o apenas bater na tecla do "golpe", se quiser enfrentar a crise e reconstruir sua imagem. A sugest�o foi rejeitada, sob o argumento de que "n�o � hora de fazer isso".

Mesmo assim, a resolu��o pol�tica a ser aprovada pelo Diret�rio Nacional deve listar como equ�vocos o fato de o partido ter demorado a reagir - por n�o perceber o que classifica como "conspira��o" do PMDB - e tamb�m as alian�as de conveni�ncia, sem dar prioridade a programas. Al�m disso, petistas avaliam que deveriam ter cobrado Dilma para que ela encaminhasse o projeto de regulamenta��o da m�dia.

'Reinven��o'


Abatido, Lula ainda est� consultando aliados sobre o tom da oposi��o a Temer. Em conversas reservadas, o ex-presidente tem dito que o PT precisa p�r nomes de mais peso pol�tico em sua dire��o, como os dos ex-ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Gabinete Pessoal da Presid�ncia). Lula tamb�m defende um encontro extraordin�rio do PT, em novembro, para definir a nova fisionomia do partido, que, nas palavras de muitos dirigentes, precisa se "reinventar".

A proposta de antecipa��o das elei��es presidenciais foi descartada nesta segunda pelo comando petista, pois n�o h� acordo para empunh�-la como bandeira, neste momento. Dividido, o PT ainda est� � procura de um rumo a seguir, al�m do grito de guerra "Fora Temer".

"Mal come�ou e o governo usurpador confirma o que j� prev�amos. Em sua primeira entrevista (…), o presidente interino anuncia a disposi��o de avan�ar em privatiza��es, em rever pol�ticas sociais e de reforma agr�ria, bem como de acabar com o multilateralismo da pol�tica externa brasileira, retornando � depend�ncia dos Estados Unidos", escreveu o presidente do PT, Rui Falc�o, em artigo no site do partido. "Num Minist�rio sem mulheres e negros, com v�rios ministros investigados por corrup��o, a revoga��o de direitos n�o se resume � reforma da Previd�ncia."

O ex-ministro da Previd�ncia Social Miguel Rossetto chamou Temer de "impostor" e disse que o PT vai discutir uma pol�tica de alian�as para as elei��es municipais centrada na "den�ncia do golpe" contra Dilma. Rossetto afirmou, ainda, que as mobiliza��es contra o novo governo ser�o ampliadas.

"Temer � um impostor. Vamos fazer a��es com o PC do B, o PSOL, a Frente Brasil Popular, de claro posicionamento frente ao governo ileg�timo", disse Rossetto. "Nossa pol�tica de alian�as, a partir de agora, refletir� o rep�dio ao golpe."

Embora at� Lula considere remota a chance de Dilma retornar ao Pal�cio do Planalto, ap�s um afastamento de at� 180 dias, o PT tentar� retomar o protagonismo desconstruindo o PMDB. Na C�mara, deputados afirmam que v�o obstruir a vota��o de projetos de lei enviados por Temer, mesmo se eles forem semelhantes a ideias defendidas pelo PT no passado, como a proposta de recria��o da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF).


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