Seguindo a orienta��o de seu advogado no sentido de se manter em sil�ncio durante a audi�ncia p�blica desta ter�a-feira, na comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) que investiga esquema de venda de senten�as no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o advogado Mauro Marcondes Machado, da Marcondes & Mautoni (M&M), fez um aceno com a cabe�a para confirmar que sofreu amea�a do lobista e advogado Halysson Carvalho Silva.
O gesto foi uma resposta � indaga��o do deputado Izalci (PSDB-DF). "J� que o senhor n�o quer falar, acene com a cabe�a", pediu o deputado. Halysson foi condenado em mar�o pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira a 4 anos e 3 meses de reclus�o em regime semi-aberto por crime de extors�o. O lobista foi denunciado em novembro de 2015 pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) na Opera��o Zelotes.
De acordo com as investiga��es, a extors�o foi feita ap�s o grupo Caoa (do setor automobil�stico) ter se recusado a pagar parte do acertado em negocia��o para aprova��o da Medida Provis�ria 471, que beneficiou o setor automobil�stico.
Ainda segundo os investigadores, Mauro Marcondes teria se recusado a repassar parte do que era devido � empresa SGR Consultoria Empresarial, que passou a ter dificuldades financeiras para pagar seus compromissos. Halysson Silva foi ent�o contratado pela SGR para amea�ar Marcondes.
Na audi�ncia de hoje, a CPI do Carf ouviria tamb�m, al�m de Mauro Marcondes, sua esposa e s�cia na empresa na M&M, Cristina Mautoni Marcondes, que apresentou um atestado m�dico e n�o compareceu. Mauro Marcondes foi � audi�ncia respaldado por habeas corpus.
Ao ser informado da aus�ncia da advogada, o presidente da sess�o, Pedro Fernandes (PTB-MA), remarcou seu depoimento para o dia 2 de junho, “sem possibilidade de prorroga��o”.
O gesto foi uma resposta � indaga��o do deputado Izalci (PSDB-DF). "J� que o senhor n�o quer falar, acene com a cabe�a", pediu o deputado. Halysson foi condenado em mar�o pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira a 4 anos e 3 meses de reclus�o em regime semi-aberto por crime de extors�o. O lobista foi denunciado em novembro de 2015 pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) na Opera��o Zelotes.
De acordo com as investiga��es, a extors�o foi feita ap�s o grupo Caoa (do setor automobil�stico) ter se recusado a pagar parte do acertado em negocia��o para aprova��o da Medida Provis�ria 471, que beneficiou o setor automobil�stico.
Ainda segundo os investigadores, Mauro Marcondes teria se recusado a repassar parte do que era devido � empresa SGR Consultoria Empresarial, que passou a ter dificuldades financeiras para pagar seus compromissos. Halysson Silva foi ent�o contratado pela SGR para amea�ar Marcondes.
Na audi�ncia de hoje, a CPI do Carf ouviria tamb�m, al�m de Mauro Marcondes, sua esposa e s�cia na empresa na M&M, Cristina Mautoni Marcondes, que apresentou um atestado m�dico e n�o compareceu. Mauro Marcondes foi � audi�ncia respaldado por habeas corpus.
Ao ser informado da aus�ncia da advogada, o presidente da sess�o, Pedro Fernandes (PTB-MA), remarcou seu depoimento para o dia 2 de junho, “sem possibilidade de prorroga��o”.