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Estado de Minas

Cunha vai ao Conselho de �tica para defender o pr�prio mandato

Eduardo Cunha � acusado de ter mentido � CPI da Petrobras ao afirmar que n�o tinha contas no exterior. O Minist�rio P�blico da Su��a enviou �s autoridades brasileiras documentos com contas naquele pa�s em nome de Cunha e de familiares


postado em 19/05/2016 09:50 / atualizado em 19/05/2016 11:27


Afastado h� duas semanas da presid�ncia da C�mara por decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), est� nesta quinta-feira na Conselho de �tica para tentar defender o seu mandato. O presidente afastado da C�mara teve 25 minutos para falar, mas n�o usou o prazo determinado, conforme tinha dito antes de come�ar a defesa. Cunha est� sendo processando no Conselho de �tica, com risco de perda do mandato, por suspeita de mentir � CPI da Petrobras ao dizer que n�o possui contas no exterior. O Minist�rio P�blico da Su��a, no entanto, enviou �s autoridades brasileiras documentos com contas naquele pa�s em nome de Cunha e de familiares.

O depoimento de Cunha � CPI da Petrobras  ocorreu h� um ano. O peemedebista � acusado por PSOL e Rede de ter mentido � comiss�o em 2015 e, por isso, ter quebrado o decoro parlamentar, gerando o processo que est� sendo analisado pela comiss�o.

Cunha chegou por volta das 9h30, acompanhado de seu advogado Marcelo Nobre, e n�o falou com a imprensa. O deputado est� na mesma sala onde compareceu no dia 5 de mar�o do ano passado voluntariamente. Doze meses depois, o deputado suspenso ter� de explicar as contas encontradas na Su��a pela Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR), as quais ele afirma serem trustes.

Em 2015, Cunha compareceu � sess�o como presidente da Casa e nesta quinta-feira comparece na condi��o de investigado, sujeito a perder o mandato parlamentar.

O peemedebista dep�e no colegiado cercado por aliados e com a promessa de fazer um discurso de confronto direto. O primeiro a marcar presen�a foi seu aliado Carlos Marun (PMDB-MS). Para comportar a demanda, foi reservada uma sala maior e a sess�o de vota��o no plen�rio foi cancelada.

A expectativa � que o peemedebista fa�a um depoimento mais pol�tico do que jur�dico, negue a titularidade das contas na Su��a e reafirme que os valores encontrados no exterior n�o s�o dele, mas de trustes.

Por considerar que os votos no colegiados j� est�o definidos, o peemedebista n�o dever� focar na tentativa de convencimento dos pares, mas no ataque aos advers�rios declarados, como o presidente do colegiado, Jos� Carlos Ara�jo (PR-BA), e o deputado J�lio Delgado (PSB-MG), que disputou a presid�ncia da Casa com ele no ano passado. "Ele vem para causar", definiu um aliado.

Para retaliar o advers�rio, o Solidariedade, partido que gravita na �rbita de Cunha, entrou com representa��o contra Delgado ontem. Se a medida chegar ao conselho, Delgado estar� automaticamente fora da vota��o final do processo disciplinar contra Cunha.

O depoimento encerra a fase de instru��o processual. Agora, o relator ent�o ter� 10 dias �teis para apresentar seu parecer final. A ideia � entregar o parecer ainda neste m�s.


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