(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PGR pede inclus�o de Renan, Juc�, Raupp e Barbalho em inqu�rito sobre Belo Monte


postado em 20/05/2016 19:25

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclus�o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ministro do Planejamento, Romero Juc�, e dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Jader Barbalho (PMDB-PA) em um inqu�rito j� aberto na Corte que investiga o suposto pagamento de propina na constru��o da usina Belo Monte. O ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o (PMDB-MA) j� � investigado.

O pedido de extens�o da investiga��o foi baseado na dela��o premiada do ex-senador Delc�dio do Amaral. O inqu�rito tramita em segredo de Justi�a no STF e tem como relator o ministro Edson Fachin.

Segundo Janot, Delc�dio do Amaral disse na dela��o que houve pagamento de “ao menos R$ 30 milh�es, a t�tulo de propina pela constru��o de Belo Monte, pagos ao PT e ao PMDB” e que o dinheiro pago ao PT foi destinado � campanha da presidente afastada Dilma Roussef. J� o valor pago ao PMDB foi destinado ao “grupo de Jos� Sarney”, do qual fazem parte Lob�o, Renan, Juc�, Raupp e Barbalho. Ainda segundo Delc�dio, o pagamento da propina era feito pelas empresas participantes do cons�rcio da usina.

Para o procurador, os pol�ticos tinham consci�ncia de que os valores vinham de vantagens indevidas.

“Conforme visto, os pol�ticos n�o apenas tinham consci�ncia de que os valores eram provenientes das vantagens indevidas destinadas aos diretores e altos funcion�rios de empresas p�blicas e sociedades de economia mista federais, mas tamb�m atuavam, direta ou indiretamente, para a continuidade do esquema de pagamento de vantagens indevidas, seja pela manuten��o dos diretores em seus cargos, seja pela manuten��o do cartel de empresas ou, ao menos, pela n�o interfer�ncia em seu funcionamento”, diz Janot no pedido.

O procurador-geral destaca que fatos sobre Belo Monte tamb�m est�o sendo analisados pelo juiz federal S�rgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, respons�vel pelos processos da Opera��o Lava Jato.

Renan Calheiros

Em nota publicada na p�gina da presid�ncia do Senado, a assessoria de imprensa de Renan disse que “todas as imputa��es envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) s�o por ouvir dizer ou fruto de interpreta��es subjetivas. O del�rio do ex-senador Delc�dio do Amaral, por exemplo, � por ‘fazer parte do time do Sarney’. O senador Renan Calheiros reitera que sempre esteve e continua � disposi��o para quaisquer esclarecimentos”.

Valdir Raupp

A assessoria de Raupp tamb�m se manifestou por meio de nota e informou que “o senador Valdir Raupp esclarece que jamais fez indica��es pol�ticas para o setor el�trico e que as acusa��es do ex-senador Delcidio do Amaral s�o descabidas e inver�dicas”.

Romero Juc�

O advogado do ministro Romero Juc�, Antonio Carlos de Almeida Castro, disse que a dela��o do ex-senador Delc�dio do Amaral � descompromissada com a realidade, n�o cita um fato espec�fico e n�o traz nenhuma cita��o que justifique a abertura de inqu�rito. A assessoria do ministro divulgou nota em que informa que todos os recursos para a campanha do PMDB em Roraima, estado do senador, “foram recebidos oficialmente e fazem parte das presta��es de conta”. A assessoria ressaltou que as contas das campanhas foram aprovadas pela Justi�a Eleitoral.

Edison Lob�o

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro tamb�m faz a defesa do senador Edison Lob�o e disse que j� fez o pedido de arquivamento do inqu�rito contra o ex-ministro, j� que, segundo ele, nunca ningu�m disse que deu dinheiro ao senador.

Jader Barbalho

O senador Jader Barbalho disse que a �nica declara��o do ex-senador Delc�dio do Amaral sobre ele na dela��o premiada � que Barbalho � um senador influente no Senado. Em rela��o a Belo Monte, Barbalho disse que n�o tem rela��o com nenhuma empresa. “N�o conhe�o ningu�m de Belo Monte, n�o tenho rela��o com empresa nenhuma de Belo Monte. Desafio que algu�m possa dizer que teve algum contato comigo, que teve alguma contribui��o. N�o tem nada”, disse.

Dilma Rousseff


Sobre a informa��o de que os recursos ilegais teriam financiado a campanha de Dilma, o coordenador jur�dico da campanha eleitoral da presidente afastada e do presidente interino Michel Temer, Fl�vio Caetano, divulgou nota na qual repudia as declara��es feitas pelo ex-senador Delc�dio do Amaral.

“Repudiamos, com veem�ncia, a afirma��o mentirosa do senador cassado Delcidio do Amaral de que haveria repasse ilegal de recursos para a campanha eleitoral de Dilma e Temer”, diz a nota. O texto reafirma que todas as doa��es foram “devida e legalmente contabilizadas, com a presta��o de contas aprovada por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)