O delegado da Pol�cia Federal Luciano Flores de Lima, da equipe da Opera��o Lava-Jato, em Curitiba, afirmou que a corpora��o n�o "trabalha" para partidos e que est� isenta de interfer�ncias pol�ticas nas descobertas de corrup��o sist�mica descoberta no governo, a partir da Petrobras.
"A Pol�cia Federal n�o trabalha para qualquer partido e sim para o Brasil, como acontece com o Minist�rio P�blico Federal e a Receita Federal", afirmou o delegado, durante entrevista, em Curitiba, na manh� desta segunda-feira, quando foi deflagrada a 29ª fase da opera��o, batizada de Repescagem. Foi preso o ex-assessor do PP Jo�o Cl�udio Genu.
"N�o damos chance para sofrer esse tipo de influ�ncia pol�tica, como eu, particularmente, nunca testemunhei na Pol�cia Federal."
Segundo Lima, a Lava-Jato "sempre � baseada em provas contundentes", propiciando que Minist�rio P�blico Federal fa�a den�ncias baseadas em fatos concretos e que o Poder Judici�rio possa julgar, condenando quem tiver que ser condenado, absolvendo quem tiver que ser absolvido.
"Por essa raz�o a Lava-Jato tem o apoio popular, apoio do povo que d� legitimidade para as institui��es, como a Pol�cia Federal e o Minist�rio P�blico Federal, para serem cada vez mais fortes e terem autonomia necess�ria para continuar investigando de maneira imparcial."
O delegado Igor Rom�rio de Paula, chefe da equipe de delegados da Lava Jato, tamb�m refutou a possibilidade de interfer�ncia nas investiga��es. "N�o existe qualquer ind�cio que tenham influ�ncia negativa na Lava Jato. Est� claro que a Lava Jato n�o foi e n�o ser� barrada por qualquer pessoa no Pa�s."