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Estado de Minas

Gilmar Mendes assume presid�ncia de turma respons�vel pela Lava-Jato no STF

Desde 2014, o Supremo decidiu que investiga��es, den�ncias e processos criminais contra parlamentares e ministros passariam a ser julgados numa das duas turmas


postado em 24/05/2016 18:19 / atualizado em 24/05/2016 19:00

(foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF )
(foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF )

O ministro Gilmar Mendes vai assumir, no dia 31, a presid�ncia da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), respons�vel pelos julgamentos relativos � Opera��o Lava-Jato.

O an�ncio foi feito nesta ter�a-feira pelo atual presidente do colegiado, ministro Dias Toffoli. Ele explicou que a escolha para o posto segue o regimento interno do STF, que estabelece um rod�zio e determina que a presid�ncia da turma deve ficar com o ministro mais antigo e que ainda n�o tenha ocupado o posto.

Por essa regra, a presid�ncia ficaria com Celso de Mello, mas ele abriu m�o de comandar a turma e, por isso, a cadeira foi ocupada por Gilmar.

Al�m dos tr�s, tamb�m fazem parte do colegiado os ministros Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo, e C�rmen L�cia. Cada turma da Corte conta com cinco ministros. O ministro que est� na presid�ncia do STF, que tamb�m � respons�vel por quest�es administrativas, n�o integra nenhuma delas.

Desde 2014, o Supremo decidiu que investiga��es, den�ncias e processos criminais contra parlamentares e ministros passariam a ser julgados numa das duas turmas, por isso os casos relativos �s dezenas de pessoas com foro privilegiado investigados da Lava-Jato s�o apreciados pelo colegiado.

Ao plen�rio, onde atuam todos os 11 integrantes da Corte, cabe os julgamentos relativos ao presidente da Rep�blica, aos presidentes da C�mara e do Senado e ministros do pr�prio tribunal.

Elogios

Decano da Corte, Celso de Mello elogiou a atua��o de Dias Toffoli � frente da Segunda Turma e desejou boa sorte Gilmar na condu��o dos trabalhos. "Ambos s�o ju�zes altamente qualificados, cujo brilho se reflete na sua atua��o jurisdicional", afirmou.


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