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Estado de Minas

Gilmar Mendes diz que n�o viu tentativa de barrar Lava-Jato em ato de Juc�

Ministro defendeu ainda que as reiteradas men��es que pol�ticos fazem em rela��o a ter acesso a integrantes da Corte virou um "mantra", mas n�o condizem com a realidade


postado em 24/05/2016 16:49 / atualizado em 24/05/2016 18:19

(foto: Carlos Humberto/SCO/STF )
(foto: Carlos Humberto/SCO/STF )

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse nesta ter�a-feira, que n�o entendeu a conversa entre o ex-ministro Romero Juc� e o ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado como uma tentativa de interferir na Opera��o Lava Jato. "N�o vi isso. � uma conversa entre pessoas que t�m alguma conviv�ncia e est�o fazendo an�lise do cen�rio numa posi��o n�o muito confort�vel", afirmou.

O peemedebista deixou o cargo no governo do presidente em exerc�cio Michel Temer nesta segunda-feira, 23, ap�s virem � tona �udios em que ele sugere um pacto para deter as investiga��es. Tanto Juc� quanto Machado s�o alvos da Lava Jato, que apura o esquema de corrup��o que atuava na Petrobras.

Gilmar, no entanto, admitiu que causou "inc�modo" o fato de Juc� ter dito que havia conversado com ministros do Supremo sobre o caso, mas afirmou n�o ter sido procurado pelo senador. "Sou uma pessoa que tem bom relacionamento com o Juc� desde o governo Fernando Henrique e ele nunca me procurou sobre isso. Parece que isso � o tom de conversa geral", disse.

O ministro defendeu ainda que as reiteradas men��es que pol�ticos fazem em rela��o a ter acesso a integrantes da Corte virou um "mantra", mas n�o condizem com a realidade. "Sempre vem essa hist�ria: j� falei com os ju�zes ou coisa do tipo. Isso virou um mantra, um enredo que se repete", disse.

Para ele, n�o h� por que a sociedade suspeitar do STF no que diz respeito � condu��o dos processos ligados � Lava Jato. "O Tribunal tem agido com muita tranquilidade, com muita seriedade, muita imparcialidade, a mim me parece que n�o h� nada que possa mudar o curso (das investiga��es)."

Temer

Gilmar afirmou ainda n�o acreditar que a sa�da de Juc� do minist�rio do Planejamento v� prejudica o governo Temer, que iniciou h� pouco mais de dez dias. "S�o problemas da realidade pol�tica, com os quais se tem que lidar. Da noite para o dia, �s vezes por uma fala, por uma revela��o, se encerra um mandato at� exitoso", disse.

O ministro tamb�m defendeu que o caso de Juc� era diferente do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que foi impedido de assumir a Casa Civil no governo da presidente Dilma Rousseff. Para Gilmar, que foi o respons�vel pela decis�o no STF sobre o caso, a nomea��o de Lula ficou caracterizada como obstru��o de Justi�a porque o ex-presidente teria sido nomeado para ganhar foro privilegiado e n�o ser mais investigado pelo juiz S�rgio Moro, da primeira inst�ncia em Curitiba.


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