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Estado de Minas

Michel Temer quer votar sa�da definitiva de Dilma Rousseff at� agosto

Governistas se articulam para antecipar tr�mite e oposi��o a Michel Temer tenta arrastar ainda mais a an�lise do afastamento da presidente


postado em 26/05/2016 07:25 / atualizado em 26/05/2016 07:47

(foto: Agência Senado)
(foto: Ag�ncia Senado)
Bras�lia - A revela��o de que S�rgio Machado, ex-presidente da Transpetro (subsidi�ria da Petrobr�s), teve homologada sua dela��o premiada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pode alterar os prazos do processo de impeachment no Senado. Governistas se articulam para antecipar o tr�mite e a oposi��o a Michel Temer tenta arrastar ainda mais a an�lise do afastamento de Dilma Rousseff.

Conforme apurou o Estado, Machado citou mais nomes em sua dela��o al�m dos divulgados at� agora (Romero Juc�, Jos� Sarney e Renan Calheiros, todos do PMDB). De acordo com as fontes ouvidas pela reportagem, Temer n�o est� implicado diretamente no depoimento de Machado, mas pilares importantes de sua base de sustenta��o pol�tica aparecem na dela��o premiada e nas conversas do ex-executivo da Transpetro.

Essa informa��o aumentou o grau de apreens�o nos bastidores dos Poderes ontem, 25, e fez crescer o temor de um novo per�odo de recrudescimento da crise pol�tica, o que causaria instabilidade para a gest�o do presidente em exerc�cio e poderia atrapalhar sua estrat�gia de recupera��o da economia, neste momento dependente da aprova��o de medidas no Congresso.

Do lado da presidente afastada, a estrat�gia � apostar em um ambiente pol�tico conturbado em busca de inviabilizar politicamente Temer.

Pressa

Ontem, 25, a comiss�o que analisa o processo de impeachment voltou aos trabalhos e j� discutiu um cronograma. De acordo com a sugest�o do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), o processo pode se encerrar j� no in�cio de agosto nessa inst�ncia. A proposta adianta em um m�s a previs�o inicial do presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), que era de 120 dias.

Durante a sess�o, a senadora governista Simone Tebet (PMDB-MS) sugeriu ainda uma redu��o de 20 dias no cronograma apresentado pelo relator. A senadora defendeu que o prazo para alega��es finais da defesa e da acusa��o pode ser encurtado de 30 para 10 dias. Este prazo, segundo ela, est� previsto no C�digo de Processo Penal. “O Brasil n�o pode esperar. A inseguran�a jur�dica e a instabilidade podem impedir novos investimentos, gera��o de emprego e uma recupera��o da economia mais r�pida. 180 dias � muito, 120 dias � muito. Em tr�s meses temos condi��es de apresentar um bom trabalho”, disse Simone ap�s a sess�o.

O calend�rio sugerido ainda precisa ser aprovado pelos demais senadores da comiss�o na pr�xima quinta-feira, mas j� causou desconforto entre os petistas. Como o PT e aliados s�o hoje minoria no colegiado, a tend�ncia � de que o cronograma seja aprovado. Al�m de antecipar a sa�da de Dilma, a ideia � encerrar o impeachment antes do in�cio da campanha para elei��es municipais, marcada para 16 de agosto.

No calend�rio de Anastasia, a pron�ncia do r�u, fase em que se verifica se as acusa��es s�o procedentes, ser� votada no plen�rio do Senado em 1º de agosto. Pela Lei do Impeachment, s�o dadas 48 horas para notifica��o e, em seguida, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, tem at� dez dias para marcar o julgamento final da presidente. Assim, a �ltima vota��o deve ocorrer at� 15/8.

O relator se disp�s a discutir a possibilidade de estender ou encurtar os prazos, mas ponderou que apenas a fase probat�ria pode ser modificada. Anastasia separou duas semanas para essa etapa, em que s�o ouvidas testemunhas, apresentados documentos e realizadas per�cias. Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o per�odo � muito curto.


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