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Estado de Minas

Dilma atribui poder no governo a Cunha, que rebate petista


postado em 30/05/2016 08:19 / atualizado em 30/05/2016 09:33

S�o Paulo - A presidente afastada Dilma Rousseff e o presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), travaram um bate-boca no fim de semana, ap�s publica��o de entrevista dada pela petista ao jornal Folha de S.Paulo, na qual ela afirmou que o governo do presidente em exerc�cio Michel Temer ter� de "se ajoelhar" para o deputado, com quem "n�o h� negocia��o poss�vel".

A resposta de Cunha foi dada ontem, pelo Twitter. "Al�m de sua arrog�ncia e das mentiras habituais, ela demonstra a sua incapacidade e despreparo para governar", escreveu o presidente afastado da C�mara, acerca de Dilma. "Se at� o Lula se arrependeu de ter escolhido ela, imaginem aqueles que ela fez de idiota, mentindo na elei��o. Para ela, apenas uma frase: Tchau querida."

Na entrevista, Dilma atribuiu a Cunha papel central no atual governo. "Isso ficou clar�ssimo agora, com a indica��o do Andr� Moura (deputado ligado a Cunha e l�der do governo Temer na C�mara). Cunha n�o s� manda: ele � o governo Temer. E n�o h� governo poss�vel nos termos do Eduardo Cunha", afirmou a presidente afastada.

A petista tamb�m comentou as conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado com integrantes da c�pula do PMDB, como os senadores Romero Juc� (RR), ex-ministro de Temer, e Renan Calheiros (AL), al�m do ex-presidente e ex-senador Jos� Sarney (AP). "As raz�es do impeachment est�o cada vez mais claras", disse. Para Dilma, seu afastamento se deveria a uma tentativa de obstru��o da Opera��o Lava Jato. "As conversas provam o que sistematicamente falamos: jamais interferimos na Lava Jato. E aqueles que quiseram o impeachment tinham esse objetivo."

Sobre a hip�tese de ser citada na dela��o premiada de Marcelo Odebrecht, e acusada de pedir a ele dinheiro para o pagamento do marqueteiro Jo�o Santana (campanha de 2014), a presidente afastada foi enf�tica: "Eu jamais tive conversa com o Marcelo Odebrecht sobre isso".

Al�m disso, a presidente afastada afirmou que o impeachment foi uma forma de se implementar uma "pol�tica ultraliberal em economia e conservadora em todo o resto. Com cortes dr�sticos de programas sociais".

Dilma n�o admitiu, no entanto, ter ela pr�pria dado uma guinada entre o discurso da campanha � reelei��o, com manuten��o da pol�tica econ�mica antic�clica, e as medidas adotadas a partir de 2015, com ajuste fiscal e corte de benef�cios.


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