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Estado de Minas

CNJ v� ind�cio de crime em conversa entre ex-ministro e Renan sobre Lava-Jato

A avalia��o � da corregedora nacional de Justi�a, ministra Nancy Andrighi, que levar� o assunto para debate, nesta ter�a-feira � tarde, durante a sess�o do Conselho nacional de Justi�a


postado em 31/05/2016 11:07 / atualizado em 31/05/2016 11:45

Fabiano Silveira teve a conversa gravada sobre a Operação Lava-Jato(foto: CNMP )
Fabiano Silveira teve a conversa gravada sobre a Opera��o Lava-Jato (foto: CNMP )
Bras�lia - O Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) discutir� a abertura de um procedimento para apurar se o ex-ministro da Transpar�ncia Fabiano Silveira favoreceu indevidamente interesses privados quando atuava como conselheiro do �rg�o. A corregedora nacional de Justi�a, ministra Nancy Andrighi, considera haver ind�cios de crime nas conversas travadas entre o ent�o conselheiro e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), sobre as investiga��es contra o parlamentar na Lava-Jato.

O tema dever� ser levado � sess�o desta ter�a-feira, 31, no CNJ. A conversa em que Silveira aparece criticando a Lava Jato e aconselhando Renan sobre como apresentar sua defesa ao Minist�rio P�blico Federal foi gravada pelo ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado e divulgada no �ltimo domingo pelo Fant�stico, da TV Globo. Os �udios motivaram, nesta segunda-feira, 30, o pedido de exonera��o de Silveira do cargo de ministro nomeado pelo presidente interino, Michel Temer.

Nos bastidores, os membros do CNJ avaliam que o epis�dio registrado por Machado, embora tenha embara�ado o ex-conselheiro e constrangido o �rg�o, n�o configura propriamente um crime. Por isso, as investiga��es na corregedoria devem se concentrar em reunir elementos para saber se Silveira usou o nome do CNJ como pretexto para marcar reuni�es com autoridades ligadas �s investiga��es da Lava Jato e, assim, obter informa��es privilegiadas.

Funcion�rio de carreira do Senado, Silveira foi indicado para a vaga no CNJ pelo pr�prio Renan e estava em seu segundo mandato como conselheiro do �rg�o. O cargo, no entanto, o impedia de atuar como advogado. Quando entrou para o primeiro escal�o do governo Temer, Silveira precisou pedir exonera��o do conselho. Agora que n�o � mais ministro, ele volta a se submeter �s normas sobre atua��o de funcion�rios p�blicos do Senado.


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