Os servidores do novo Minist�rio da Transpar�ncia, Fiscaliza��o e Controle, que protestaram novamente nessa quarta-feira (1º) em frente ao Planalto, alegam que, em princ�pio, n�o v�o se opor ao nome de Torquato Jardim, indicado pelo presidente interino Michel Temer para comandar a pasta. Eles ser�o recebidos pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, no mesmo dia em que est� marcada a posse de Jardim, que � ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral.
Depois de 18 dias � frente da pasta, o ex-ministro Fabiano Silveira deixou o cargo ap�s a divulga��o de conversas gravadas em que ele aparece criticando a Opera��o Lava Jato e dando orienta��es para a defesa de investigados em esquema de desvios de recursos na Petrobras, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Para Rudinei Marques, presidente da Unacon, a categoria pretende dar um “voto de confian�a” a Torquato desde que ele atue para atender �s reivindica��es dos servidores.
Segundo Marques, n�o se deve perder a identidade institucional da marca CGU, sob o risco de destruir o reconhecimento que o �rg�o ganhou nos �ltimos anos, inclusive internacional. Al�m disso, acrescentou, a desvincula��o do �rg�o da Presid�ncia da Rep�blica a deslegitima perante as outras institui��es da administra��o federal.
“Se antes, por exemplo, estiv�ssemos auditando um programa no Minist�rio da Sa�de, pod�amos mandar o ministro corrigir os problemas. Agora, o ministro [da Transpar�ncia] tem o mesmo poder que os outros colegas”, afirmou.
Na manifesta��o de ter�a-feira (31), os servidores voltaram a fazer barulho em frente ao Planalto e a exibir faixas contra o que consideram a extin��o do �rg�o de controle. "Combate � corrup��o j� tem nome. Audonomia e independ�ncia � CGU. A extin��o da CGU s� interessa aos corruptos", diziam alguns dos cartazes.