Essa parceria serviria como a largada para um projeto maior, tendo como mote uma grande "reconstru��o nacional", que se oponha claramente ao que representa o projeto liderado pelo PT. Se a alian�a for bem sucedida, a ideia � trabalhar para que seja mantida nas elei��es de 2018.
A discuss�o j� foi tratada com a bancada tucana no Senado, num jantar com Temer, no Pal�cio do Jaburu. Antes, o encontro foi acertado numa conversa entre o presidente em exerc�cio com A�cio. Na ocasi�o, Temer procurou A�cio com a disposi��o para convidar o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para ocupar o posto de l�der do governo.
A�cio disse que isso seria positivo apenas se o PSDB pudesse ser parte ativa na formula��o do governo e n�o apenas um ocupante de cargos, desconectado dos rumos que o Planalto decidiria.
Temer concordou com o l�der tucano e disse que sua proposta era justamente essa: ampliar a participa��o do PSDB nessas discuss�es internas e nas propostas que seriam feitas para tirar o Pa�s da crise econ�mica e pol�tica. A�cio pediu para que o presidente dissesse isso para a bancada do partido, o que Temer aceitou. O jantar teve tamb�m a presen�a do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do presidente em exerc�cio do PMDB, senador Romero Juc� (RR), que acabou de deixar o Minist�rio do Planejamento.
O pr�prio papel de Aloysio como l�der ter� import�ncia central nesse movimento. "Ele n�o ser� um mero l�der de WhatsApp, que recebe a ordem do Planalto pelo telefone, como ocorria com o governo anterior. Ser� um formulador de propostas", disse A�cio.
Um dos primeiros pontos que Aloysio j� deve discutir no Senado � a reforma pol�tica. Como ser� dif�cil fazer algo mais aprofundado nesse momento, a discuss�o poder� priorizar ao menos o fim das coliga��es proporcionais, proposta defendida pelos tucanos.