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Estado de Minas

FHC rebate dela��o de Cerver� sobre influ�ncia na Petrobras


postado em 03/06/2016 13:37 / atualizado em 03/06/2016 17:15

Segundo Nestor Cerveró, dentre as irregularidades que presenciou na Petrobras durante o governo FHC estariam a contratação da empresa PRS Energia, atribuída a Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente (foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
Segundo Nestor Cerver�, dentre as irregularidades que presenciou na Petrobras durante o governo FHC estariam a contrata��o da empresa PRS Energia, atribu�da a Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente (foto: T�nia Rego/Ag�ncia Brasil)


S�o Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rebateu em sua conta do Facebook den�ncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver� em dela��o premiada. "Not�cias veiculadas pela m�dia a prop�sito de dela��o do senhor Nestor Cerver� sobre o governo FHC n�o t�m qualquer fundamento", diz o perfil oficial do tucano em postagem na manh� desta sexta-feira.

O breve texto afirma que o filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso, "nunca foi ligado" e "nunca ouviu falar" da empresa PRS. "De igual modo, Fernando Henrique Cardoso jamais interferiu ou orientou aquisi��es pela Petrobras durante os dois mandatos que exerceu como Presidente da Rep�blica. Esclarecimentos mais detalhados podem ser prestados pelos t�cnicos que dirigiram a empresa no per�odo mencionado", conclui a postagem.

Em trechos da dela��o de Cerver� divulgados ontem, o ex-diretor Internacional da Petrobras disse que, dentre as irregularidades que presenciou na estatal durante o governo Fernando Henrique, estava a contrata��o da empresa PRS Energia, atribu�da a Paulo Henrique Cardoso.

A PRS Energia teria se associado � Petrobras para gerir a Termorio - maior termoel�trica a g�s do Brasil, constru�da pela multinacional francesa Alstom e que custou US$ 715 milh�es.

Segundo Cerver� relatou em sua dela��o, na �poca o operador de propinas na Petrobras e lobista Fernando Baiano estava fazendo lobby para a estatal se associar � espanhola Union Fenosa para gerir o empreendimento. Baiano e os representantes da empresa, inclusive, vieram ao Brasil no per�odo para tratar com Cerver� sobre o tema. Na �poca, Cerver� era subordinado a Delc�dio Amaral na Diretoria de G�s e Energia da Petrobras.

"Fernando Ant�nio Falc�o Soares (Fernando Baiano) e os dirigentes da Union Fenosa acreditavam que o neg�cio estava acertado, faltando apenas a assinatura para a finaliza��o; no entanto, o neg�cio j� estava fechado com uma empresa vinculada ao filho do Presidente da Rep�blica Fernando Henrique Cardoso, de nome Paulo Henrique Cardoso", relatou Cerver� em depoimento.

Ainda de acordo com o delator, o ent�o diretor chegou a "fazer amea�a de votar contra a aprova��o do neg�cio na Diretoria Executiva da Petrobras", quando soube do fato, mas acabou recuando depois e votou pela aprova��o do neg�cio na Diretoria Executiva da estatal. Em 2003, pouco tempo depois da transa��o, a Petrobras acabou adquirindo a participa��o da PRS na Termorio, de 7%, por US$ 19 milh�es.


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