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Estado de Minas

Popula��o se organiza pelas redes sociais para cobrar redu��o dos gastos p�blicos

Moradores de munic�pios do interior de Minas preparam manifesta��es para cobrar diminui��o dos vencimentos dos vereadores, do prefeito e do vice


postado em 05/06/2016 06:00 / atualizado em 05/06/2016 07:32

Enquanto em muitas cidades os vereadores j� se “sensibilizaram” com os apelos dos moradores, em outras, a peleja pela redu��o dos gastos p�blicos continua. Moradores de Erv�lia, na Zona da Mata, prometem plant�o na C�mara Municipal na pr�xima sexta-feira, quando ser� votado o projeto de lei que reduz o sal�rio dos vereadores de R$ 6.238,12 mil para R$ 2.134. O valor, determinado por movimento popular, corresponde a R$ 1 a menos que o piso nacional dos professores da rede p�blica, que � de R$ 2.135. Em p�gina no Facebook, o “Movimento Ervalense Presente” convoca a popula��o para acompanhar a vota��o, marcada para as 19h. “Vamos fazer a nossa parte por uma cidade melhor. Convide seus familiares e amigos para este dia hist�rico”, diz a postagem. Segundo o grupo, que defende redu��es tamb�m no contracheque do prefeito e vice, a economia prevista com o corte � de R$ 3 milh�es.


Em Alfenas, no Sul do estado, o “Movimento redu��o j�” planeja um ato no dia 19 para cobrar dos vereadores a aprova��o de um projeto de lei que prev� a redu��o do subs�dio de R$ 9,6 mil para R$ 1,18 mil, o equivalente ao piso salarial dos professores da rede municipal de ensino. O texto foi feito a partir de um documento com mais de 9 mil assinaturas de moradores, mas foi engavetado. O presidente da C�mara, En�ias Ferreira de Rezende (PTB), alegou que o projeto recebeu parecer pela ilegalidade na Comiss�o de Constitui��o da Casa porque tinha v�rios erros e foi “malfeito”.

Questionado se algum vereador n�o poderia ter apresentado proposta com teor semelhante, desta vez sem os erros formais, o presidente afirmou que n�o era “da conta” da rep�rter e desligou o telefone celular. Os organizadores articulam a contrata��o de carros de som e distribui��o de panfletos pela cidade. “O Movimento convoca a todas as lideran�as e colaboradores para tra�arm”, diz a convoca��o postada no Facebook.


M� �NDOLE
A rede social tamb�m tem sido um canal de comunica��o dos organizadores do movimento “Todo poder emana do povo – Centralina em a��o”. Desde setembro do ano passado, o grupo tenta reduzir o sal�rio dos vereadores dos atuais R$ 4.476,88 para R$ 880. Na p�gina, h� um v�deo de um integrante que se apresenta como Evaristo convidando a popula��o para se mobilizar. Uma postagem diz que o Brasil � um dos poucos pa�ses em que os vereadores s�o remunerados. Um documento com mais de 500 assinaturas foi apresentado � C�mara, mas segundo o organizador afirmou � reportagem, “eles n�o d�o a m�nima”. A medida defendida levaria a uma economia de R$ 398 mil anuais para os cofres de Centralina. Mas a proposta n�o s� n�o foi atendida, como um decreto assinado em fevereiro deste ano pelo ent�o presidente interino da Casa, M�rcio Bernardino, estabeleceu um reajuste de 10,54% nos contracheques. Dessa forma, o vencimento dos vereadores passou para R$ 4.948, e do presidente da Casa, R$ 6.115. No m�s seguinte, no entanto, os parlamentares cancelaram o reajuste.

“Quando assumir a presid�ncia, retornei ao valor anterior por uma quest�o or�ament�ria”, disse o presidente da Casa, Juarez Garcia Marques J�nior (PMDB). No entanto, o aperto no caixa n�o tem sido suficiente para convencer os parlamentares a uma nova redu��o no sal�rio. “Se for um pol�tico de m� �ndole, �s vezes ele poder� cometer atos de corrup��o porque o sal�rio est� insuficiente”, argumentou. E os eleitores de Centralina sabem bem sobre corrup��o. Em fevereiro, o quadro de vereadores da cidade mudou em raz�o da pris�o de todos os nove eleitos na Opera��o Viagem Fantasma, que os acusa de desvio de dinheiro p�blico.


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