A declara��o da presidente afastada Dilma Rousseff de que apoia uma consulta popular para a realiza��o de novas elei��es como sa�da para a crise pol�tica causou rea��o no Congresso, no Pal�cio do Planalto e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), respons�vel por um eventual novo pleito.
Lideran�as petistas no Senado, contudo, utilizam a proposta para negociar o apoio ao impeachment com parlamentares insatisfeitos com a gest�o Temer. S� o Congresso pode convocar um plebiscito. A proposta precisaria ser apresentada por no m�nimo um ter�o dos senadores ou deputados e aprovada nas duas Casas por maioria simples.
H� um grupo de 30 senadores que diz simpatizar com a proposta, por�m, muitos parlamentares da base aliada e da oposi��o avaliam que a sinaliza��o de Dilma “chegou tarde”. O l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), disse que se a proposta tivesse sido feita antes do impeachment, at� poderia ser considerada, mas agora s� ia gerar mais instabilidade no Pa�s.
O l�der da minoria na C�mara, deputado Jos� Guimar�es (CE), disse que a realiza��o de uma consulta popular sobre novas elei��es poderia ser a sa�da da crise. “Agora � a hora, o assunto est� maduro. Esse movimento tende a ganhar corpo dentro e fora do PT, os democratas do Pa�s n�o podem se recusar a discutir uma sa�da”, criticou. O l�der do PMDB na C�mara, Baleia Rossi (SP), classificou a proposta de “factoide” criado pelo PT para prejudicar o governo Temer.