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Estado de Minas

Sobrinho de Delfim Netto agora 'se lembra' de R$ 240 mil da Odebrecht

O advogado Luiz Appolonio Neto disse em mar�o que "n�o se recordava" dos R$ 240 mil


postado em 13/06/2016 08:55 / atualizado em 13/06/2016 09:22

S�o Paulo - O advogado Luiz Appolonio Neto, sobrinho do ex-ministro Delfim Netto, afirmou, em peti��o � Pol�cia Federal, que os R$ 240 mil entregues pela empreiteira Odebrecht em seu escrit�rio, em S�o Paulo, foram recebidos "a pedido do tio". Em depoimento � Opera��o Lava-Jato, em 22 de mar�o, Appolonio havia sido questionado sobre os valores e informou, na ocasi�o, que "n�o se recordava" dos R$ 240 mil.

Depois da nova vers�o de Appolonio, a PF intimou Delfim Netto para depor e explicar o motivo de ter recebido R$ 240 mil da empreiteira, apontada como integrante do cartel que se apossou de contratos bilion�rios na Petrobras entre 2004 e 2014.

Delfim foi ministro da Fazenda (1967/1974) e criador do chamado "milagre econ�mico" da ditadura militar. O nome do economista, tamb�m ex-deputado federal, foi citado na dela��o premiada da empreiteira Andrade Gutierrez pelo suposto recebimento de valores ainda n�o explicados no empreendimento da Usina de Belo Monte. Quando seu nome foi citado na Lava-Jato, Delfim argumentou que havia feito uma "assessoria".

Luiz Appolonio Neto, no documento anexado aos autos da Lava-Jato, deu a nova vers�o. "Embora n�o tenha se lembrado na data da sua oitiva a respeito de detalhes do referido recebimento, realizou levantamentos posteriores e verificou que referidos valores n�o lhe pertencem, apenas foram recebidos no endere�o acima mencionado a pedido do economista Antonio Delfim Netto, o qual por motivos particulares e em raz�o de sua avan�ada idade, n�o quis receber em seu escrit�rio. O montante foi integralmente repassado a ele", diz a peti��o.

A Lava-Jato chegou a Appolonio ap�s identificar seu nome em uma planilha secreta de propinas da empreiteira. O documento foi apreendido na casa da secret�ria de altos executivos da Odebrecht, Maria L�cia Guimar�es Tavares, suspeita de ser respons�vel por parte da distribui��o da "rede de acaraj�s" - que seria refer�ncia a propina.


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