Bras�lia - A base do presidente em exerc�cio, Michel Temer, sofreu um rev�s na comiss�o do impeachment ap�s a decis�o do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, de aceitar recurso da defesa de Dilma Rousseff para a realiza��o de uma per�cia no processo. Novamente, o calend�rio deve ser prolongado. Desta vez, em at� oito dias.
A fase mencionada pelo relator, que � dedicada a ouvir testemunhas e colher provas, estava prevista para ser encerrada sexta-feira. Agora, a instru��o deve ser estendida at� o dia 25, prazo para realiza��o da per�cia.
O procedimento ser� conduzido por t�cnicos do Senado. Os nomes foram indicados pelo presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), e aprovados pelos demais senadores.
Senadores da base de Temer buscam, diariamente, correr com os prazos. Na �ltima sess�o, adotaram a estrat�gia de n�o fazer perguntas �s testemunhas. A base aliada minimizou o fato de Lewandowski ter derrubado a decis�o do colegiado de cancelar a per�cia. Ontem, senadores defenderam que a per�cia n�o deve prolongar o processo.
Testemunhas
Simone Tebet (PMDB-MS) argumenta que o que vai atrasar o cronograma � quantidade de testemunhas da defesa, n�o a per�cia. Dilma Rousseff poder� trazer at� 40 depoentes para falar em seu favor. At� o momento, apenas dois foram ouvidos.