Como se previa, M�cio decidiu abrir prazo para ouvir Dilma sobre as irregularidades, conforme proposto pela unidade t�cnica. Ao ler seu relat�rio na sess�o plen�ria, M�cio disse que os dados indicam uma "deteriora��o exagerada nas contas p�blicas", o que resultou em "graves efeitos colaterais" para a economia e a popula��o.
"Os gastos do governo p�em em risco a sustentabilidade fiscal da economia brasileira. Desde 2014 abandona par�metros de equil�brio fiscal", disse M�cio. "O que se verificou foi o insucesso do governo federal na pol�tica macroecon�mica em 2014 e 2015", completou.
O ministro relator destacou que, enquanto a popula��o brasileira faz a sua parte, com cortes nas contas e redu��o de consumo, o governo deixou de apresentar um quadro de redu��o de despesas p�blicas. M�cio mencionou o retorno de taxas de infla��o de dois d�gitos, o crescente desequil�brio das contas p�blicas, o desaquecimento dos investimentos e, consequentemente, o aumento do desemprego.
A avalia��o tamb�m menciona as crescentes interven��es no c�mbio, "que n�o deveriam ser regra", mas apenas usadas em momentos de buscas de corre��o de mercado e reequil�brio das contas. M�cio tamb�m criticou a flexibiliza��o das metas de infla��o. "O pilar da pol�tica monet�ria, fundada no controle de infla��o, foi sendo paulatinamente abandonado", comentou.