Opera��es da Odebrecht no Pa�s tinham nomes de 'Kibe' e 'Drag�o'

O delator Vin�cius Veiga Borin afirmou em seu depoimento que, nos casos envolvendo transa��es da Odebrecht que teriam como objetivo viabilizar dinheiro em esp�cie no Brasil, as opera��es eram chamadas por apelidos como "Kibe" e "Drag�o", que aparecem nas planilhas apreendidas pela Lava-Jato na sede da Odebrecht.

Nesses casos, relata, havia "mais uma camada de offshores" no Meinl Bank Antigua controlada pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que recebia os valores de Ol�vio Rodrigues.

A Opera��o Drag�o envolvia a transfer�ncia de dinheiro para "uma das quatro contas de um chin�s denominado Wu-Yu Sheng", que era quem fazia entrega de dinheiro em esp�cie. Todas as quatro contas de Wu-Yu, segundo Borin, j� foram encerradas e o chin�s deixou o Brasil em 2015 para ir morar na Fl�rida.

J� as opera��es "Kibe" e "Esfirra", relatou, seriam aquelas nas quais Tacla encaminhava o dinheiro para dois irm�os operadores identificados pelo delator apenas como Adir e Samir. Tacla e Wu-Yu Sheng n�o foram localizados.