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Estado de Minas

Delator da Lava-Jato diz que 28 offshores receberam US$ 135 milh�es da Odebrecht


postado em 21/06/2016 09:19 / atualizado em 21/06/2016 09:23

S�o Paulo - O empres�rio Vinicius Borin, novo delator da Opera��o Lava-Jato, listou em um de seus depoimentos 28 offshores que seriam benefici�rias finais de transfer�ncias de Ol�vio Rodrigues Junior, ligado � Odebrecht. As contas receberam, segundo os c�lculos do executivo, US$ 134.958.489,25.

Vinicius Borin n�o apontou em que per�odo o dinheiro foi repassado por Ol�vio Rodrigues J�nior �s offshores. O novo delator pode ajudar a Lava-Jato a descobrir quem s�o os benefici�rios de suposta propina da empreiteira.

No depoimento de 21 p�ginas do delator, h� um trecho intitulado "benefici�rios finais das transfer�ncias de Ol�vio". O empres�rio cita o executivo Luiz Eduardo da Rocha Soares, que seria um dos controladores de contas no exterior da Odebrecht.

"O depoente informa que com o desenvolvimento das investiga��es da Lava-Jato, Luiz Eduardo come�ou a solicitar informa��es de pagamentos para algumas contas, como, por exemplo, se tinha sido feita alguma transfer�ncia, data e valores; que em raz�o destes pedidos, o depoente foi fazendo uma rela��o, j� que aparentemente suspeitas", afirmou Borin.

Na lista dos benefici�rios apontados pelo delator est� a conta Shellbill Finance SA, do marqueteiro Jo�o Santana, que atuou nas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Luiz In�cio Lula da Silva (2006). � offshore foram transferidos US$ 16.633.510 de tr�s contas (Klienfeld, Innovation e Magna, ligadas � Odebrecht).

O detalhamento de Borin � composto pelo nome da conta que teria sido benefici�ria de repasses, o valor transferido e as supostas contas que teriam abastecido as offshores.

A Tech Trade Corporation foi a conta que mais recebeu recursos. Foram transferidos US$ 24,4 milh�es das contas Magna, Innovation e Klienfeld. Estas mesmas tr�s contas e mais a Fasttracker repassaram � Sun Oasis Enterprises Limited US$ 12,747.406,69.

Borin trabalhou em S�o Paulo na �rea comercial do Antigua Overseas Bank (AOB), entre 2006 e 2010. Borin e outros ex-executivos do AOB se associaram a Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo Soares, ent�o integrantes do Departamento de Opera��es Estruturadas - nome oficial da central de propinas da empreiteira, segundo os investigadores da Lava-Jato - da Odebrecht para adquirir a filial desativada do Meinl Bank, de Viena, em Ant�gua, para�so fiscal no Caribe.

O novo delator disse em depoimento � for�a-tarefa da Lava-Jato que a empreiteira controlou 42 contas offshores no exterior, sendo que a maior parte delas foi criada ap�s aquisi��o da filial de um banco, o Meinl Bank Antigua, no fim de 2010. Borin � o primeiro a falar em detalhes sobre as supostas transa��es internacionais do grupo por meio de offshores.


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