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Estado de Minas

Em coletiva, Cunha se diz respons�vel por 'livrar' o Brasil de Dilma e do PT


postado em 21/06/2016 14:31 / atualizado em 21/06/2016 14:47

Em um tom de desafio aos advers�rios pol�ticos, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que o inconformismo com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff est� fazendo com que ele pague o pre�o neste momento. Em uma entrevista coletiva que durou quase duas horas, o peemedebista disse que n�o se considera "her�i" ou "vil�o" do afastamento de Dilma, mas n�o escondeu a satisfa��o de ter conduzido o processo. "Livrar o Brasil de Dilma e do PT ser� uma marca que terei a honra de carregar", declarou.

Reclamando a todo momento de que era v�tima de cerceamento de defesa e a��o seletiva do Minist�rio P�blico, que recentemente pediu sua pris�o, Cunha acusou Dilma de ter distribu�do cargos, aprovado doa��o de �reas no Amap� e liberado emendas para angariar apoio pol�tico. "E ningu�m pediu a pris�o dela", protestou. Em sua vis�o, os inqu�ritos contra petistas n�o andam na mesma velocidade que os dele porque a Procuradoria Geral da Rep�blica se concentra "em que lhe interessa".

No final da coletiva, o peemedebista refor�ou que est� suspenso do mandato e n�o impedido de exercer seus direitos pol�ticos. Questionado sobre conversas em torno da possibilidade de renunciar ao cargo de presidente da Casa, Cunha foi categ�rico. "N�o renunciei e n�o tenho o que delatar".

Cunha deixou o pr�dio do Hotel Nacional, em Bras�lia, pela sa�da de emerg�ncia para evitar os manifestantes que gritavam da rua "fora cunha, bandido".

Processo disciplinar


Cunha afirmou que n�o trabalha com a hip�tese de seu processo disciplinar ser votado pelo plen�rio da Casa. Ele disse confiar que a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) vai atender seus recursos, os quais apontam nulidades nos trabalhos do Conselho de �tica. O peemedebista prometeu protocolar os recursos na pr�xima quinta-feira, 23.

Eduardo Cunha afirmou que as mudan�as de voto que aconteceram no Conselho de �tica foram motivadas por "efeito manada". Apesar de n�o citar nomes, o peemedebista se referia ao deputado Wladimir Costa (SD-PA), que declarou voto a favor de Cunha no colegiado, mas mudou o voto de �ltima hora, ap�s a deputada Tia Eron (PRB-BA) anunciar que votaria contra Cunha.

Questionado no fim da entrevista, o presidente afastado da C�mara afirmou que decidiu vir sozinho para a coletiva por "decis�o pr�pria". Nenhum de seus aliados o acompanhou na entrevista. O presidente afastado da Casa tamb�m informou que pagou do pr�prio bolso os custos da entrevista, que durou quase duas horas. Ele deixou o local sob gritos de "Fora, Cunha, bandido".


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