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Estado de Minas

Em entrevista, Dilma diz que n�o h� consenso para plebiscito

A petista diz que, caso volte � Presid�ncia, pretende fazer um governo de transi��o. Ela refor�ou a ideia de que sofre um golpe e n�o confirmou se vai ao Senado se defender


postado em 27/06/2016 13:55 / atualizado em 27/06/2016 14:14

 A presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que pretende fazer um "governo de transi��o" caso n�o seja condenada no processo de impeachment no Senado Federal. Em entrevista ao portal Ag�ncia P�blica, publicada nesta segunda-feira, Dilma disse que teria um governo de dois anos, at� 2018, para garantir a "qualidade da democracia no Brasil". Questionada sobre sua promessa de chamar um plebiscito para a convoca��o imediata de novas elei��es presidenciais, Dilma desconversou. "N�o, n�o. Est� em discuss�o isso. N�o h� um consenso. � uma das coisas, uma das propostas colocadas na mesa."

Dilma afirmou que precisaria recompor seu apoio no Congresso e que tentaria combater o presidencialismo de coaliz�o. Sem citar o PMDB ou o presidente em exerc�cio, Michel Temer, diretamente na resposta, a petista disse que mudaria suas alian�as. "N�o tem mais como recompor."

A presidente afastada refor�ou a tese de que sofre um "golpe parlamentar" e acrescentou n�o saber ainda se ir� pessoalmente ao Senado para se defender no processo de impeachment. Dilma repetiu ainda que o presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), � o homem por tr�s da gest�o Temer.

'Endireitou'

A presidente criticou o processo por qual passa o Pa�s, em que pautas de direita ganham for�a. Dilma acusou o PSDB, partido que contrap�s o PT nos �ltimos anos, de cometer um "grav�ssimo equ�voco pol�tico".

"Primeiro perdeu a cara porque endireitou. Mas endireitou n�o s� do ponto de vista dos projetos econ�micos ou pol�ticos. Endireitou do ponto de vista dos valores. Se misturou no movimento e deu for�a a ele. E estimulou, organizou e prop�s um movimento que era baseado em algumas quest�es inadmiss�veis. Como � que (o PSDB) se mistura com um (movimento) que defende o golpe militar? Como � que � poss�vel tratar de uma situa��o em que os direitos individuais e coletivos mais b�sicos s�o desrespeitados?", questionou.

Odebrecht

Dilma classificou de "estarrecedor" o questionamento das entrevistadoras sobre informa��es vazadas do processo de dela��o de Marcelo Odebrecht. "Acho estarrecedor me perguntar sobre o Marcelo Odebrecht, que nem concluiu a sua dela��o premiada. Tirante a hip�tese de que o seu jornal - e aqui eu vou engrossar - tenha uma escuta dentro da cela, ou do lugar onde ele est� fazendo a dela��o, voc�s n�o t�m o direito de me perguntar nada", afirmou, ao reclamar do "uso pol�tico das investiga��es da Lava Jato".

Se as not�cias envolvendo a dela��o do empres�rio impactam suas chances no impeachment, Dilma disse que n�o. "Estou em um n�vel de vacina��o absoluta contra isso."

Segundo informa��es veiculadas na imprensa, em sua dela��o premiada, Odebrecht deve admitir que controlava pessoalmente repasses de caixa dois para as campanhas presidenciais da presidente afastada.

'Espont�nea pressionada'

Ao falar sobre o processo que a levou a ser candidata presidencial em 2010, Dilma afirmou que houve um peso na proposta de Lula pelo fato que ela seria a primeira presidente mulher do Pa�s, mas que esse n�o foi o principal fator. Dilma admitiu que n�o tinha pretens�o de ser presidente da Rep�blica, mas que n�o poderia negar a indica��o. "� assim quase p�blico e not�rio que eu n�o tinha a menor pretens�o de ser presidenta tampouco de concorrer a nenhum cargo eletivo naquele ent�o. Foi assim uma coisa 'espont�nea muito pressionada'", resumiu.


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