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Estado de Minas

Juiz mant�m pris�o de Paulo Bernardo e demais investigados na Custo Brasil


postado em 27/06/2016 18:30

Terminou por volta das 15h30 a audi�ncia de cust�dia do advogado Guilherme de Salles Gon�alves, que foi preso na Opera��o Custo Brasil. Gon�alves, que estava em Portugal e chegou nesse domingo ao Brasil, foi ouvido na tarde desta segunda-feira pelo juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal Criminal, em S�o Paulo. A audi�ncia teve in�cio por volta das 14h30.

Gon�alves e o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, que se entregou na �ltima sexta-feira (24), eram os �nicos que n�o tinham sido presos durante a Opera��o Custo Brasil na quinta-feira, quando foi deflagrada a a��o, que apura um esquema de desvio de verbas no sistema de gest�o do cr�dito consignado no Minist�rio do Planejamento, Or�amento e Gest�o.

Nove presos na opera��o j� tinham sido ouvidos pelo juiz na sexta-feira, tamb�m em audi�ncias de cust�dia: o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, Joaquim Jos� Maranh�o da C�mara, Daisson Silva Portanova, D�rcio Guedes de Souza, Emanuel Dantas do Nascimento, Nelson Luiz Oliveira Freitas, Washington Luis Viana e Valter Correia da Costa, ex-secret�rio de municipal de Gest�o de S�o Paulo. J� o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, que tamb�m teve mandado de pris�o expedido na opera��o, j� estava sob cust�dia em Curitiba.

Ap�s a audi�ncia de cust�dia de Gon�alves, o �ltimo a ser ouvido nesta segunda-feira, o juiz decidiu manter presos todas as pessoas que foram detidas na opera��o.

“A decis�o do juiz da 6ª Vara Criminal foi de que os motivos da pris�o preventiva permanecem." Isso significa que todos os investigados que foram presos no �mbito da Opera��o Custo Brasil continuar�o na pris�o, disse o procurador da Rep�blica Rodrigo de Grandis.

Segundo o procurador, os dez presos que est�o em S�o Paulo continuar�o detidos na sede da Superintend�ncia da Pol�cia Federal na Lapa, zona oeste da capital, onde dever�o ser ouvidos at� o fim desta semana.

De Grandis acrescentou que o Minist�rio P�blico tem “v�rios elementos” para acusar os investigados. “N�o s� colabora��es premiadas, mas elementos documentais, provas t�cnicas e e-mails”, afirmou.

Outro lado


Na sa�da, o advogado de Gon�alves, Rodrigo S�nchez Rios, disse que seu cliente sempre agiu de forma transparente e que hoje ele falou ao juiz “sobre a origem dos contrato e os trabalhos que ele prestou para a Consist durante cinco anos”. A Consist � a empresa apontada como respons�vel pela gest�o do esquema de cr�dito consignado montado no Minist�rio do Planejamento

“Em nenhum momento, pela per�cia que apresentamos, h� uma retirada de dinheiro vultoso do escrit�rio destinado a algum servidor p�blico”, disse o advogado a jornalistas.

Segundo o advogado, Gon�alves est� sendo acusado de ser lobista ou instrumento do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. “Isso � denegrir a imagem de um profissional que tem anos de experi�ncia na �rea de direito eleitoral e administrativo, um advogado reconhecido em Curitiba e no Brasil inteiro”, afirmou S�nchez Rios.

O advogado admitiu que seu cliente prestou servi�os para a Consist. S�nchez Rios informou que amanh� (28) dever� apresentar ao juiz um pedido de soltura de Gon�alves, entregando ao magistrado os contratos feitos entre o escrit�rio de advocacia e a Consist. “A defesa insiste que isso [a pris�o] � desproporcional e desnecess�rio. N�o h� nenhum dado que prove que, eventualmente, esse valor recebido por um advogado tenha sido repassado para um servidor p�blico.”

Bumlai


Para ser ouvido em outro processo, o pecuarista Jos� Carlos Bumlai tamb�m esteve na tarde de hoje na sede da Justi�a Federal em S�o Paulo. Bumlai participou de uma acarea��o com o ex-tesoureiro do PT Del�bio Soares no processo da Opera��o Lava-Jato. Bumlai participou da acarea��o por videoconfer�ncia de S�o Paulo e Del�bio, em Curitiba, na Justi�a Federal.

O pecuarista deixou a sede da Justi�a Federal por volta das 15h30, acompanhado de advogados, sem falar com a imprensa.

Os advogados disseram aos jornalistas que est�o impedidos, por ordem de judicial, de falar sobre o processo.

Com Ag�ncia Brasil


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