Hoje � tarde, ap�s o retorno do evento, Temer havia agendado um evento no Pal�cio do Planalto para sancionar a lei das estatais. No entanto, nessa segunda-feira (27) � noite, fontes ligadas ao presidente disseram que a san��o seria adiada para que fosse conclu�da a "an�lise jur�dica" de pontos do texto aprovado pelo Congresso.
O governo j� havia adiado por uma semana a cerim�nia para contar com a presen�a de parlamentares e refor�ar sua imagem de prest�gio junto ao Congresso. Temer chegou a dizer que o projeto tem um car�ter "altamente moralizador".
O texto deve ter alguns vetos mais t�cnicos. No entanto, segundo interlocutores de Temer, o presidente em exerc�cio tem reiterado que respeitar� "a ess�ncia" aprovada no Senado, justamente para n�o afrontar a decis�o dos parlamentares.
Temer est� sofrendo press�es de senadores para garantir votos no julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Os parlamentares est�o aguardando a san��o da lei para dar continuidade nas indica��es para cargos em estatais.
Na �ltima sexta-feira, 24, sem antecipar os pontos que devem ser barrados, Temer disse que ainda estudava o texto, mas que n�o faria vetos "a ponto de desnaturar o projeto". "Isso eu n�o vou fazer", disse ele. At� a cerim�nia de san��o, que pode ocorrer na quarta-feira, 29, os vetos ainda estar�o sendo estudados.
Lideran�a no Congresso
Michel Temer formalizou nesta ter�a-feira, no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) a indica��o da senadora Rose de Freitas para exercer a fun��o de l�der do governo no Congresso Nacional. Rose de Freitas � senadora do PMDB pelo Estado do Esp�rito Santo.