
A dela��o de Cleto foi uma das que embasou a Opera��o S�psis, deflagrada na manh� desta sexta-feira, 1 com autoriza��o do Supremo Tribunal Federal (STF).
O peemedebista, que foi afastado da presid�ncia da C�mara por determina��o do STF e enfrenta um processo de cassa��o que deve ir a vota��o no plen�rio da C�mara em breve, � suspeito de achacar grandes empresas que buscavam financiamento do fundo.
Apadrinhado de Cunha na Caixa, Cleto tamb�m participava do esquema e recebia uma porcentagem das propinas, que ele admitiu terem somado R$ 5 milh�es em uma conta na Su��a, valor que ser� ressarcido por Cleto em sua dela��o como multa.
Al�m dele, o lobista apontado como operador de Cunha L�cio Bolonha Funaro, preso preventivamente na Opera��o S�psis, tamb�m participava do esquema cobrando os valores das empresas e operacionalizando os pagamentos de propina.
Defesa
"Desconhe�o o conte�do da dela��o, por isso n�o posso comentar detalhes. Reitero que o cidad�o delator foi indicado para cargo na Caixa, pela bancada do PMDB/RJ, com meu apoio, sem que isso signifique concordar com qualquer pr�tica irregular. Desminto, como ali�s j� desmenti, qualquer recebimento de vantagem indevida", defendeu-se Eduardo Cunha por meio de nota.