Partidos est�o adotando as mais variadas estrat�gias para alcan�ar essa meta. Entre elas, est�o o investimento em cursos de forma��o pol�tica para os aspirantes a vereador, al�m da forma��o de chapas com candidatos considerados mais competitivos. O lan�amento de candidatura pr�pria na disputa para prefeito tamb�m tem sido tido como ponto forte para aumentar a presen�a na C�mara de BH. No alvo de uma s�rie de investiga��es e com a presidente Dilma Rousseff (PT) afastada, o PT aposta na hist�ria de milit�ncia que construiu em BH, que sempre garantiu ao partido uma das maiores bancadas no Legislativo da capital mineira. “O problema de rejei��o do PT n�o � diferente dos demais partidos. � o momento de assumir eventuais problemas, mas a qualidade dos candidatos do PT e as propostas colocam o partido em grande vantagem”, afirma o presidente do diret�rio municipal, o deputado federal Gabriel Guimar�es.
No �ltimo pleito, o partido conquistou seis vagas na C�mara, tornando-se a maior bancada, ao lado do PSB do prefeito Marcio Lacerda. Recentemente, a legenda perdeu Tarc�sio Caixeta e Silvinho Rezende, que migraram para o PCdoB e o PSB, respectivamente, ficando com quatro cadeiras.“Temos centenas de interessados em ser candidatos pelo PT. Nossa chapa ser� de uma qualidade muito grande. Nas elei��es passadas, fizemos seis vereadores e n�o t�nhamos o governo do estado. Hoje, j� temos e podemos falar de resultados”, afirma.
Os planos do PSDB s�o ousados frente aos resultados das elei��es passadas, quando o partido conquistou apenas uma cadeira na CMBH. Ao longo da legislatura, os tucanos conseguiram cooptar nomes e hoje s�o cinco vereadores representando a legenda. “Queremos ter seis ou sete vereadores”, afirma o presidente municipal do PSDB, Reinaldo Alves Costa, reconhecendo que o momento de desgaste exige “refunda��o” de todos os partidos.
Segundo ele, a candidatura pr�pria, com o nome do deputado estadual Jo�o Leite como pr�-candidato, vai impulsionar o bom desempenho. “O partido entendeu que n�o poderia deixar de ter candidato depois de duas elei��es sem nem sequer um vice. Nas elei��es passadas, n�o termos candidato a prefeito foi um desastre. O candidato aumenta o apelo do n�mero 45 durante a campanha”, diz.
O PSB de Lacerda est� com p�s no ch�o e acredita que as elei��es podem surpreender. “Se olhar BH, somente o n�vel de absten��o foi maior que 30%. Se, no m�nimo, se repete nessa elei��o, podemos ter surpresas quanto � quantidade de votos necess�rios para fazer um vereador”, afirma. O presidente do diret�rio municipal, Pier Giorgio Senesi Filho, aposta numa matem�tica para emplacar pelo menos seis nomes. “O PSB fez seis vereadores em 2012. Hoje temos oito, mas ser�o provavelmente sete deles que v�o se candidatar. Esperamos repetir a dose de 2012”, refor�a.
PULVERIZA��O Um dos desafios para os partidos � a fragmenta��o partid�ria na C�mara de Belo Horizonte. As 41 cadeiras s�o divididas entre 21 legendas, sendo que apenas oito delas contam com mais de um parlamentar. Atualmente, existem 35 partidos no Brasil, cinco criados depois de 2012. “� muito dif�cil fazer uma bancada grande, pois s�o muitos partidos competindo. A C�mara fica muito pulverizada”, afirma o veterano na CMBH, o vereador Ronaldo Gontijo (PPS), que depois de seis mandatos se despede do cargo. Apesar de n�o concorrer, Gontijo, presidente municipal da legenda, est� envolvido na campanha, com o foco em aumentar a bancada de dois para tr�s vereadores. “PPS preparou um ano atr�s um curso de forma��o pol�tica. Estamos com representantes de conselhos, m�dicos, pessoas que geralmente t�m vota��o razo�vel”, diz.
