

Agora, a situa��o � diferente. “A possibilidade de fazer o inverso � maior”, disse Queiroz. “Eles v�o queimar o filme deles diante da m� avalia��o dos pol�ticos. Em vez de oxigenar, eles queimam a pr�pria imagem”, continuou. Outro item que pesa nessa decis�o � a falta de dinheiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu as doa��es de campanha de empresas, as principais financiadoras das elei��es. Somente cidad�os podem contribuir agora. “O custo de campanha continua alto”, esclarece o diretor do Diap.
Retrospecto
Inqu�ritos e den�ncias da Opera��o Lava-Jato, indicam que as doa��es oficiais ainda eram usadas para pagar propina derivada de contratos das empreiteiras com �rg�os p�blicos. Em tese, isso pioraria a imagem de um empres�rio que insistisse em fazer doa��es a partir de seu patrim�nio pessoal. Um fato deve permanecer semelhante ao das �ltimas elei��es: a baixa participa��o de senadores na disputa. Em m�dia, apenas dois concorrem aos cargos de prefeito ou vice-prefeito. Este ano, avalia Antonio Queiroz, ser�o apenas dois. Marta Suplicy (PMDB), em S�o Paulo, e Marcelo Crivella (PRB), no Rio de Janeiro.
Em 2012, dos cinco senadores e 87 deputados que foram �s urnas, apenas 25 ganharam as elei��es. Todos eram deputados. Vinte e um parlamentares chegaram a disputar o segundo turno, mas s� 10 sairam eleitos. Ao todo, eram 92 candidatos-parlamentares, sendo 46 para cargos nas capitais – e destes, cinco como postulantes a vice-prefeito. O PT foi o que apresentou maior n�mero de candidatos: 14. Em seguida, o PMDB teve 13, o PSDB, 11, e o PSB, 10.