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Estado de Minas

Parlamentares ficam 'longe' das urnas nas elei��es deste ano


postado em 26/07/2016 06:00 / atualizado em 26/07/2016 07:21

Diap aponta que o número de parlamentares candidatos a prefeito deve cair para menos de 50(foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados - 31/3/15)
Diap aponta que o n�mero de parlamentares candidatos a prefeito deve cair para menos de 50 (foto: Gustavo Lima/C�mara dos Deputados - 31/3/15)

Os impactos negativos das grandes opera��es de combate � corrup��o e a falta de dinheiro das empresas para bancar campanhas devem afastar os parlamentares das urnas na disputa eleitoral �s prefeituras este ano. O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) estima que o n�mero de deputados e senadores candidatos cair� quase � metade. Em 2012, 92 parlamentares tentaram trocar de mandato eletivo. Agora, no m�ximo 50 arriscar�o a peneira das urnas municipais, avalia o diretor da entidade, Antonio Augusto Queiroz. O Diap deve concluir um levantamento preciso nos pr�ximos dias, mas o cen�rio mostra uma maior cautela dos pol�ticos. Seguindo a mesma tend�ncia, cerca de 10 devem ser eleitos – a m�dia em anos anteriores foi de 20. A queda tende a ser a mais alta dos �ltimos 24 anos.


Apenas 7,5% dos congressistas devem se aventurar a concorrer a um cargo de prefeito ou vice-prefeito este ano. Em 2012, essa taxa foi de 15%. Antonio Queiroz avalia que a m� imagem da classe pol�tica fez os congressistas revisarem uma estrat�gia recorrente. No passado, muitos deputados e senadores se lan�aram �s urnas como franco atiradores: se n�o ganhassem, voltavam a seus mandatos no Congresso com a imagem “oxigenada” pelo “recall” das urnas e tinham mais chances de se reelegerem ao parlamento na elei��o seguinte.


Agora, a situa��o � diferente. “A possibilidade de fazer o inverso � maior”, disse Queiroz. “Eles v�o queimar o filme deles diante da m� avalia��o dos pol�ticos. Em vez de oxigenar, eles queimam a pr�pria imagem”, continuou. Outro item que pesa nessa decis�o � a falta de dinheiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu as doa��es de campanha de empresas, as principais financiadoras das elei��es. Somente cidad�os podem contribuir agora. “O custo de campanha continua alto”, esclarece o diretor do Diap.

Retrospecto


Inqu�ritos e den�ncias da Opera��o Lava-Jato, indicam que as doa��es oficiais ainda eram usadas para pagar propina derivada de contratos das empreiteiras com �rg�os p�blicos. Em tese, isso pioraria a imagem de um empres�rio que insistisse em fazer doa��es a partir de seu patrim�nio pessoal. Um fato deve permanecer semelhante ao das �ltimas elei��es: a baixa participa��o de senadores na disputa. Em m�dia, apenas dois concorrem aos cargos de prefeito ou vice-prefeito. Este ano, avalia Antonio Queiroz, ser�o apenas dois. Marta Suplicy (PMDB), em S�o Paulo, e Marcelo Crivella (PRB), no Rio de Janeiro.


Em 2012, dos cinco senadores e 87 deputados que foram �s urnas, apenas 25 ganharam as elei��es. Todos eram deputados. Vinte e um parlamentares chegaram a disputar o segundo turno, mas s� 10 sairam eleitos. Ao todo, eram 92 candidatos-parlamentares, sendo 46 para cargos nas capitais – e destes, cinco como postulantes a vice-prefeito. O PT foi o que apresentou maior n�mero de candidatos: 14. Em seguida, o PMDB teve 13, o PSDB, 11, e o PSB, 10.

 


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