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Estado de Minas

Dela��o era oportunidade de 'limpar passado', diz dono da Carioca


postado em 04/07/2016 09:19 / atualizado em 04/07/2016 10:21

S�o Paulo - Um dos delatores da Opera��o Lava-Jato, o empres�rio Ricardo Pernambuco J�nior afirmou que decidiu fechar acordo de dela��o premiada com a Opera��o Lava Jato para "limpar o passado".

Em seus depoimentos, o dono da Carioca Engenharia apontou R$ 52 milh�es de propina ao presidente afastado da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre opera��es do FI-FGTS e repasse de R$ 1 milh�o, em 2011, em "esp�cie" ao ent�o tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto para "inclus�o da empresa na lista de convidadas de obras da Petrobras".

Pernambuco J�nior declarou � Lava-Jato que "a iniciativa de procurar o Minist�rio P�blico Federal se deu porque, a partir de novembro de 2014, com a fase da Lava-Jato de maior publicidade, envolvendo as empreiteiras, o depoente ficou muito preocupado com os destinos da Carioca".

O empreiteiro relatou que a partir daquele momento entendeu que era necess�rio abrir uma investiga��o interna na empresa "para que se pudesse, de alguma maneira, fazer um levantamento de todas as irregularidades".

"O depoente levou esse inc�modo e essa sua decis�o a seu pai; que ent�o tiveram uma conversa muito franca e, em vista do momento, o depoente entendia que era a oportunidade de a Carioca limpar o seu passado e tra�ar um caminho brilhante para o futuro", afirmou Pernambuco J�nior em seu depoimento.

As informa��es prestadas pelo empreiteiro constam de seu termo de colabora��o n�mero 1, de outubro de 2015. Os depoimentos foram anexados aos autos da Lava-Jato na ultima sexta-feira, 1.

"Ao tomar a decis�o de colaborar com a Justi�a, o depoente convenceu seu pai, mostrando que havia uma perspectiva de mudan�a no Pa�s e que era o momento de a Carioca deixar o passado para tr�s, 'virar uma p�gina' e construir uma hist�ria de sucesso sem que houvesse qualquer il�cito pela frente; que a colabora��o foi vista nesta ideia de preparar a empresa para um futuro bem mais consistente", disse.

O empres�rio disse que o pai, Ricardo Pernambuco, aceitou a decis�o, "entendendo que esta era realmente a atitude mais louv�vel". Pernambuco J�nior afirmou que, ent�o, contrataram um escrit�rio de advocacia para fazer uma investiga��o e uma auditoria interna.

"Esta investiga��o interna, feita por este escrit�rio independente, levantou diversas informa��es que ser�o apresentadas ao Minist�rio P�blico e � Justi�a; que houve diversas reuni�es, buscas internas, busca de extratos nas contas no exterior do pai do depoente, em s�ntese, um trabalho bastante rigoroso e profundo de busca de tais elementos", disse.


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