
Em depoimento � Procuradoria-Geral da Rep�blica, em 1.º de outubro de 2015, Pernambuco J�nior afirmou que, em 2011, Vaccari foi ao seu escrit�rio e solicitou que a Carioca fizesse uma "doa��o" de R$ 1 milh�o ao PT. Segundo o delator, a doa��o n�o se vinculava a nenhuma campanha eleitoral espec�fica. O depoimento de Pernambuco J�nior foi anexado aos autos da Lava-Jato na quinta-feira, 30.
Na lista de documentos, est�o os "registros na portaria da sede da Carioca Engenharia em S�o Paulo, nas datas de 3 de fevereiro de 2014, 15 de agosto de 2014 e 26 de setembro de 2014, contemplando a presen�a do Sr. Jo�o Vaccari Neto na empresa; observa��o: os registros de portaria contemplam, apenas, os �ltimos 18 meses’. Pernambuco J�nior entregou tamb�m "agenda eletr�nica (outlook) e e-mails indicando reuni�es e contatos com o Sr. Jo�o Vaccari Neto".
O empres�rio tamb�m anexou, entre outros documentos, um e-mail de 15 de abril de 2011 "no qual Ricardo Pernambuco J�nior solicita � sua secret�ria que imprima os protocolos de convites para obras na Petrobras, os quais estavam direcionados a Renato Duque e Gra�a Foster, e os entregue 'a Angela no PT e pedir a ela para encaminhar para Dr Jo�o Vaccari'".
Defesa
O criminalista Luiz Fl�vio Borges D’Urso recha�ou com veem�ncia a den�ncia do empres�rio que afirma ter entregue R$ 1 milh�o em dinheiro vivo para o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto. "Isso n�o procede. Vaccari jamais recebeu dinheiro em esp�cie", afirma o defensor do ex-tesoureiro.
O advogado assegura que "todas as vezes que algu�m procurou Vaccari para fazer doa��es foi indicada a conta banc�ria oficial do Partido dos Trabalhadores para a realiza��o dos dep�sitos que imediatamente eram lan�ados na contabilidade oficial do PT e declarados a Justi�a Eleitoral". E que Vaccari nunca recebeu valores em esp�cie.
