Bras�lia - A indica��o do general da reserva do Ex�rcito Sebasti�o Roberto Peternelli J�nior para presidir a Funda��o Nacional do �ndio (Funai) causou indigna��o entre os �ndios e organiza��es ligadas � prote��o dos direitos dos povos ind�genas.
Nesta quarta-feira, 6, um grupo de ind�genas das etnias patax� e tupinamb� caminha na Esplanada do Minist�rios em dire��o ao Pal�cio do Planalto para protestar contra a indica��o do militar e outras medidas tomadas pelo presidente em exerc�cio, Michel Temer. Tais a��es bloquearam execu��es or�ament�rias ligadas ao Minist�rio da Justi�a, ao qual Funai e o Conselho Nacional de Pol�tica Indigenista est�o vinculados.
O Conselho Indigenista Mission�rio (Cimi) informou que repudia a indica��o do militar, que ainda n�o recebeu aval do Pal�cio do Planalto. "Sua nomea��o significaria um inequ�voco retrocesso na rela��o do Estado brasileiro com os povos ind�genas, retornando � perspectiva do militarismo integracionista vigente durante o per�odo da ditadura militar", disse o secret�rio executivo do Cimi, Cl�ber Buzattto.
A organiza��o Greenpeace declarou que considera "um absurdo colocar na presid�ncia da Funai uma pessoa que defende a ditadura e que foi indicada pelos inimigos das popula��es ind�genas."
"Se o presidente Temer quer um agente para dar um duro golpe nos direitos ind�genas, ele escolheu a pessoa certa", disse M�rcio Astrini, coordenador de Pol�ticas P�blicas da organiza��o ambiental.
Segundo informa��es do jornal Folha de S.Paulo, Sebasti�o Roberto Peternelli confirmou o recebimento do convite pelo PSC (Partido Social Crist�o), a bancada mais conservadora do Congresso e que conta com parlamentares como Jair Bolsonaro (RJ), Eduardo Bolsonaro (SP) e pastor Marco Feliciano (SP).
A reportagem lembra que Peternelli chegou a prestar homenagem ao golpe militar de 1964, em publica��es feitas na internet. Em uma das publica��es, escreveu "52 anos que o Brasil foi livre do maldito comunismo. Viva nossos bravos militares! O Brasil nunca vai ser comunista".
A Funai est� sem um presidente definitivo desde o dia 12 de maio, quando Temer assumiu o Pal�cio do Planalto. No governo Dilma, a autarquia chegou a passar anos com seu comando ocupado por presidentes interinos.
Semanas antes de deixar o Planalto, a presidente afastada, Dilma Rousseff, liberou uma s�rie de processos de demarca��o de terras ind�genas. Muitas dessas terras aguardavam h� d�cadas uma defini��o do governo. No Congresso, h� movimentos de parlamentares para que esses atos sejam cancelados.
Procurado, o Pal�cio do Planalto n�o se posicionou at� o final da manh� desta quarta sobre a indica��o de Peternelli para presidir a Funai.
Nesta quarta-feira, 6, um grupo de ind�genas das etnias patax� e tupinamb� caminha na Esplanada do Minist�rios em dire��o ao Pal�cio do Planalto para protestar contra a indica��o do militar e outras medidas tomadas pelo presidente em exerc�cio, Michel Temer. Tais a��es bloquearam execu��es or�ament�rias ligadas ao Minist�rio da Justi�a, ao qual Funai e o Conselho Nacional de Pol�tica Indigenista est�o vinculados.
O Conselho Indigenista Mission�rio (Cimi) informou que repudia a indica��o do militar, que ainda n�o recebeu aval do Pal�cio do Planalto. "Sua nomea��o significaria um inequ�voco retrocesso na rela��o do Estado brasileiro com os povos ind�genas, retornando � perspectiva do militarismo integracionista vigente durante o per�odo da ditadura militar", disse o secret�rio executivo do Cimi, Cl�ber Buzattto.
A organiza��o Greenpeace declarou que considera "um absurdo colocar na presid�ncia da Funai uma pessoa que defende a ditadura e que foi indicada pelos inimigos das popula��es ind�genas."
"Se o presidente Temer quer um agente para dar um duro golpe nos direitos ind�genas, ele escolheu a pessoa certa", disse M�rcio Astrini, coordenador de Pol�ticas P�blicas da organiza��o ambiental.
Segundo informa��es do jornal Folha de S.Paulo, Sebasti�o Roberto Peternelli confirmou o recebimento do convite pelo PSC (Partido Social Crist�o), a bancada mais conservadora do Congresso e que conta com parlamentares como Jair Bolsonaro (RJ), Eduardo Bolsonaro (SP) e pastor Marco Feliciano (SP).
A reportagem lembra que Peternelli chegou a prestar homenagem ao golpe militar de 1964, em publica��es feitas na internet. Em uma das publica��es, escreveu "52 anos que o Brasil foi livre do maldito comunismo. Viva nossos bravos militares! O Brasil nunca vai ser comunista".
A Funai est� sem um presidente definitivo desde o dia 12 de maio, quando Temer assumiu o Pal�cio do Planalto. No governo Dilma, a autarquia chegou a passar anos com seu comando ocupado por presidentes interinos.
Semanas antes de deixar o Planalto, a presidente afastada, Dilma Rousseff, liberou uma s�rie de processos de demarca��o de terras ind�genas. Muitas dessas terras aguardavam h� d�cadas uma defini��o do governo. No Congresso, h� movimentos de parlamentares para que esses atos sejam cancelados.
Procurado, o Pal�cio do Planalto n�o se posicionou at� o final da manh� desta quarta sobre a indica��o de Peternelli para presidir a Funai.
