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Estado de Minas

PT negocia apoio a candidato do DEM para presid�ncia da C�mara


postado em 09/07/2016 08:25

Bras�lia, 09 - Na tentativa de quebrar a hegemonia do grupo de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a ala majorit�ria do PT negocia o apoio ao candidato do DEM, Rodrigo Maia (RJ), para a sucess�o � presid�ncia da C�mara. Acompanhada pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que se reuniu nos �ltimos dias com o presidente interino da C�mara, Waldir Maranh�o (PP-MA), a articula��o pol�tica j� divide o PT.

A ideia � que a nova oposi��o - PT, PCdoB e PDT - se una a antigos advers�rios, como DEM, PSDB e PPS, para enfrentar o Centr�o, bloco que abriga cerca de 270 deputados e foi fundamental para aprovar o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A negocia��o tamb�m envolve o PSB.

Para dirigentes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), grupo de Lula, somente com essa estrat�gia ser� poss�vel se contrapor ao presidente em exerc�cio, Michel Temer. Nos bastidores, o coment�rio � que Maia seria o �nico nome capaz de enfrentar o candidato do Centr�o, que deve ser Rog�rio Rosso (PSD-DF), ligado a Cunha.

A bancada do PT, por�m, rachou. Integrantes da tend�ncia Mensagem ao Partido - segunda maior for�a no espectro ideol�gico do partido - e de outras correntes mais � esquerda n�o aceitam apoiar um nome do DEM. Argumentam que Maia votou a favor da deposi��o de Dilma e sempre fez oposi��o a Lula.

Esse grupo defende a candidatura de Marcelo Castro (PMDB-PI), que foi ministro da Sa�de de Dilma e ficou contra o impeachment. H� tamb�m os que t�m simpatia por Fernando Giacobo (PR-PR). �A nossa prefer�ncia � por um candidato que tenha votado contra o impeachment, mas isso n�o � condicionante. Vamos apresentar uma agenda de pauta social e queremos um candidato com potencial de ir para o segundo turno�, disse o l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (BA).

Articula��es

N�o � apenas no PT que a articula��o a favor de Rodrigo Maia causa pol�mica. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), pr�-candidata � Prefeitura do Rio e advers�ria de Maia, � contra o acordo. J� o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), est� conversando com o candidato do DEM. Ao mesmo tempo, A�cio emitiu sinais para o Planalto ao dizer que o PSDB pode n�o lan�ar concorrente a mandato-tamp�o na C�mara, desde que o governo apoie os tucanos para a presid�ncia da Casa, em 2017.

A proposta n�o foi vista com bons olhos no Planalto. Ministros do PMDB alegam que o partido n�o pode correr riscos - lembram que a gest�o Cunha provou ao PT o quanto um presidente da C�mara pode desestabilizar o governo.

Waldir Maranh�o fechou acordo com Rodrigo Maia. O presidente interino da C�mara demitiu o secret�rio-geral da Mesa Diretora, Silvio Avelino, porque n�o gostou de ver publicada no Di�rio da C�mara a decis�o do col�gio de l�deres que antecipou de quinta-feira para ter�a a elei��o de seu sucessor.

Para o lugar de Avelino, Maranh�o nomeou Wagner Soares Padilha, que foi assessor da lideran�a do DEM. O secret�rio adjunto ser� Lourimar Rabelo, que � pr�ximo de deputados do PT, como Jos� Guimar�es (CE).

Governo

O Planalto v� com preocupa��o o movimento para dividir a base aliada. Em conversas reservadas, ministros dizem que o governo n�o deixar� Maia ir para �o lado de l�. Embora o discurso oficial seja o de que o Planalto n�o vai interferir na disputa da C�mara, nos bastidores h� muitas negocia��es de cargos em andamento.

�Diante desse quadro, n�o faz sentido lan�armos uma candidatura apenas para marcar posi��o�, afirmou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que defende o aval a Maia. �N�o vamos eleger o l�der do governo Michel Temer. O que est� em discuss�o aqui � quem defende a pol�tica feita � luz do dia e quem prega os m�todos de Eduardo Cunha.�

Para o l�der do DEM, Pauderney Avelino (AM), n�o � hora de definir os candidatos � sucess�o de Cunha por ideologia partid�ria. �N�s queremos que o nome represente o conjunto da Casa�, comentou.

Maia disse ao Estado que s� formalizar� sua candidatura depois de costurar o apoio dos partidos de esquerda. �Eu posso ser o nome que vai unificar a C�mara�, observou ele. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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