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Estado de Minas

Cavendish e Cachoeira v�o para pris�o domiciliar sem tornozeleira

Eles foram liberados na madrugada desta segunda-feira. Al�m deles, outros tr�s presos na Opera��o Saqueador da Pol�cia Federal sa�ram do pres�dio


postado em 11/07/2016 11:07 / atualizado em 11/07/2016 11:35

Os empres�rios Fernando Cavendish, Adir Assad, Cl�udio Abreu e Marcelo Abbud e o contraventor Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, todos presos na Opera��o Saqueador da Pol�cia Federal, deixaram por volta das 4h desta segunda-feira, 11, o pres�dio Bangu 8, no Rio.

Todos foram beneficiados por decis�o da desembargadora federal Lizete Lobato, do 2º Tribunal Regional Federal, da 2ª Regi�o. No fim de semana, a magistrada ordenou que os r�us fossem liberados para cumprir pris�o domiciliar, mesmo sem tornozeleiras eletr�nicas, em falta no sistema penitenci�rio do Rio. Agora, eles dever�o ser monitorados por agentes da Pol�cia Federal.

A soltura dos acusados fora determinada pelo ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justi�a (STJ). Assad s� foi liberado porque outro mandado de pris�o, concedido na Opera��o Pripyat, que investiga corrup��o na Eletronuclear, foi revogado tamb�m pelo STJ.

Os cinco dever�o permanecer no Rio at� a pr�xima quarta-feira, dia 13, quando ser� julgado o m�rito do habeas corpus que determinou a liberta��o dos r�us, ajuizado pela defesa de Cachoeira, mas cujos efeitos beneficiaram os outros r�us. A Procuradoria-Geral da Rep�blica vai recorrer da decis�o para tentar levar os acusados de volta � pris�o.

A Opera��o Saqueador da PF investiga supostos desvios de R$ 370 milh�es em obras p�blicas atribu�das � Construtora Delta, que era controlada por Cavendish. O empres�rio era pr�ximo do ent�o governador do Rio, S�rgio Cabral Filho (PMDB, 2007-2014), e sua empresa tocou obras importantes para o Estado e o governo federal.

A Companhia fez sem licita��o, por exemplo, o Parque Aqu�tico Maria Lenk, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O complexo foi usado nos Jogos Panamericanos e tamb�m ser� utilizado na Olimp�ada. De 2007 a 2011, segundo a Pol�cia Federal e o MPF, a Delta faturou R$ 11 bilh�es s� em dinheiro p�blico - 96% de tudo o que ganhou no per�odo.

Investigadores que acompanham o acaso dizem que h� ind�cios de pagamento por servi�os que n�o foram realizados, al�m de lavagem de dinheiro. Os valores seriam repassados para empresas de fachada e depois sacados em dinheiro vivo, para pagamento e funcion�rios p�blicos e a pol�ticos, segundo a PF e o MPF. As defesas dos r�us negam as acusa��es.


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