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Estado de Minas

� preciso interromper controle de Cunha sobre a C�mara, diz Dilma a r�dio de MG

"Para um eventual segundo turno, espero que ven�a o candidato que tenha mais idoneidade e espero tamb�m que seja algu�m que n�o tenha votado pelo impeachment", afirmou Dilma


postado em 13/07/2016 10:25 / atualizado em 13/07/2016 10:58

S�o Paulo - A presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou em entrevista � R�dio Itatiaia, de Minas Gerais, que espera que a influ�ncia do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre os demais parlamentares seja interrompida com a elei��o de um novo presidente da C�mara.

"Temos de interromper este processo (de controle do Cunha sobre os parlamentares). O primeiro passo � o que hoje estamos vendo na C�mara, com grande quantidade de candidaturas", disse a presidente afastada.

A elei��o � presid�ncia da C�mara ocorre nesta quarta-feira, a partir de 16 horas. At� agora, 14 candidatos se inscreveram ao pleito. O PT e seus aliados acenam apoiar o ex-ministro da Sa�de do governo Dilma Marcelo Castro (PMDB-PB), que votou contra o impeachment dela.

At� o in�cio da semana, parlamentares petistas mantinham conversas com interlocutores de Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda que ele tenha sido um dos principais l�deres do impedimento da presidente e conte com o suporte do PSDB. J� o chamado centr�o, de aliados de Cunha, aposta na candidatura de Rog�rio Rosso (PSD-DF).

"Para um eventual segundo turno, espero que ven�a o candidato que tenha mais idoneidade e espero tamb�m que seja algu�m que n�o tenha votado pelo impeachment", afirmou Dilma.

'Injusti�a'


Na entrevista, a presidente afastada voltou a dizer que � v�tima de uma injusti�a, mas que acredita na revers�o do impeachment na vota��o do Senado. "Eu s� serei carta fora do baralho em 1º de janeiro de 2019, quando termina o meu mandato", disse.

Dilma tamb�m fez cr�ticas � gest�o econ�mica do presidente em exerc�cio, Michel Temer. "Algumas das medidas deste governo interino s�o mera continuidade do que est�vamos fazendo. Outras, no entanto, ferem os direitos coletivos e individuais. � absurdo pensar que os ajustes necess�rios para recompor o equil�brio fiscal atinjam um dos setores que s�o o cora��o de toda a sociedade, que � a educa��o", afirmou, em uma cr�tica � PEC dos gastos p�blicos.

A presidente, no entanto, evitou fazer cr�ticas pessoais a Temer. "Mas quando eu voltar � Presid�ncia, eu n�o tenho vontade de vingan�a pessoal nem de retalia��o. Eu simplesmente n�o pretendo encontr�-lo, porque n�o teria o que dialogar, o que trocar", disse Dilma, afirmando que n�o imaginava que Temer fosse pass�vel de sofrer a influ�ncia do grupo pol�tico de Eduardo Cunha.


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