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Estado de Minas

Temer diz que tomar� 'medidas amargas para adocicar interesses da popula��o'

O presidente em exerc�cio n�o adiantou, no entanto, quais ser�o as medidas amargas


postado em 15/07/2016 08:01 / atualizado em 15/07/2016 10:39

Presidente em Exercício Michel Temer(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Presidente em Exerc�cio Michel Temer (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )
Bras�lia - O presidente em exerc�cio Michel Temer disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que tem "um palpite" de que, l� para janeiro e fevereiro, a situa��o da economia possa come�ar a dar sinais de melhora. Avisou que vir�o "medidas amargas", mas que, "no momento", o governo n�o cogita aumentar impostos. Temer amenizou o tom: "Quando voc� fala em medidas amargas, elas s�o para adocicar os interesses da popula��o".

A popula��o pode esperar medidas econ�micas amargas depois do impeachment?

Quando voc� fala em medidas amargas, na verdade, elas s�o para adocicar os interesses da popula��o logo adiante. No momento n�o cogitamos (aumento de) impostos. � claro que, como disse o ministro (da Fazenda, Henrique) Meirelles, esta pode ser at� uma alternativa C. Mas h� a alternativa A e B, como a venda de ativos, a recupera��o de verbas que hoje s�o gastas indiscriminadamente. Tudo isso pode redundar na desnecessidade de pensarmos em novos tributos. S� cogitaremos se for absolutamente indispens�vel. N�o pensamos em novos impostos agora.

A redu��o de 0,51% do �ndice da atividade econ�mica do Banco Central de maio assustou?

N�o assusta porque o governo sabe que vivemos uma situa��o dific�lima e que tem de continuar trabalhando para resolver isso l� na frente, n�o antes de janeiro, fevereiro... � um palpite mais ou menos alicer�ado no que eu tenho discutido com a �rea econ�mica. A partir da�, especialmente a partir de agosto, quando acabar�o os impedimentos, seja pela continuidade ou n�o, o Pa�s dar� um salto.

O que vir� em janeiro?

Emprego, porque das quest�es da �rea social n�s estamos cuidando.

Juros cair�o no fim do ano?


Eu disse que tenho esperan�a. N�o � que tenho convic��o absoluta, porque a �rea econ�mica � que tem de cuidar disso, e ela � suficientemente competente para verificar quais as consequ�ncias da redu��o ou da manuten��o. Para o meu paladar pol�tico e econ�mico, se houver pequena redu��o dos juros, acho que ser� bem recebido.

Redu��o de quanto?


Acho apenas que tem de ser uma coisa respons�vel. Porque muitas vezes pensa-se numa redu��o populista, de 14,25% para 7%. Isso n�o � respons�vel. Sou fraco em n�meros (rindo).

D� pra aprovar medidas duras, como reformas da Previd�ncia e trabalhista, num ano eleitoral?

N�o sei se d� para aprovar rapidamente. Em um m�s n�o se aprova. Elas v�o ser amplamente discutidas. Estamos reunindos com as centrais sindicais para ir explicando, asfaltando o terreno, para que haja uma relativa concord�ncia.

O prazo para repatria��o poder� ser prorrogado?

O ministro Meirelles est� vendo quais aperfei�oamentos poderiam ser feitos. Mas n�o se fala em prorrogar. Isso n�o h�.


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