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Estado de Minas

Ex-s�cio de operador de Cunha negocia dela��o


postado em 16/07/2016 08:19

Bras�lia, 16 - Acusado de envolvimento em esquema de corrup��o e desvio de recursos na Caixa, o empres�rio Alexandre Margotto negocia um acordo de dela��o premiada com investigadores da Procuradoria-Geral da Rep�blica. Ele informou a investigadores ter detalhes sobre tratativas de pol�ticos e autoridades que frequentavam o escrit�rio em S�o Paulo que mantinha com o corretor L�cio Funaro, entre eles o atual ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente de Pessoa Jur�dica do banco p�blico.

Preso no in�cio do m�s, na Opera��o S�psis, uma das fases da Lava Jato, Funaro � apontado como operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no esquema.

Margotto � acusado pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, de receber parte das propinas pagas por empresas a Cunha e Funaro, em troca da libera��o, pela Caixa, de investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Servi�o (FGTS). Alvo de mandado de busca e apreens�o na S�psis, ele tamb�m foi s�cio do ex-vice-presidente de Fundos e Loterias do banco F�bio Cleto, cujo acordo de colabora��o baseou a den�ncia oferecida pela PGR ao Supremo Tribunal Federal. Conforme investigadores ouvidos pelo Estado, as tratativas para a dela��o est�o em fase inicial.

Geddel confirma as visitas ao escrit�rio da dupla, mas n�o d� detalhes dos assuntos que tratou com o corretor, a quem chama de �um conhecido�. �Ia por cortesia. N�o foram tantas vezes�, afirmou o ministro, que foi vice da Caixa de mar�o de 2011 a dezembro de 2013. Antes, foi ministro da Integra��o Nacional no governo Lula, de 2007 a 2010.

Al�m das visitas ao escrit�rio em S�o Paulo, Geddel afirma que se encontrou com Funaro na capital federal. Os encontros, afirma, eram �circunstanciais�. �Eu o conheci em Bras�lia. Ele estava sempre em Bras�lia�, disse o ministro.

Geddel afirma n�o se recordar com exatid�o do que tratava no escrit�rio de Funaro, tampouco das datas e do n�mero de vezes em que esteve no local. Afirmou tamb�m que o corretor nunca lhe fez pedidos relativos ao banco p�blico. �(Queria) saber de mercado, como � que estava: �como vai, tudo bem?�. Nem me recordo se era vice-presidente da Caixa.�

Den�ncia

- Conforme a Procuradoria-Geral da Rep�blica, Margotto ficava com 4% das propinas pagas no esquema de corrup��o na Caixa. A den�ncia oferecida ao Supremo, que tramita em sigilo, atribui a ele 15 atos de corrup��o passiva e 318 de lavagem de dinheiro. Numa eventual colabora��o, ele diz que pretende implicar Funaro em outros esquemas. O Estado n�o localizou o empres�rio ou seus representantes.

A defesa de Funaro sustenta que provar� a inoc�ncia de seu cliente e alega que Margotto tentou extorqui-lo. Num �udio revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, o ex-parceiro do corretor pede dinheiro para n�o fazer den�ncias contra ele, incluindo um suposto pagamento de suborno a um juiz. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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